domingo, 29 de abril de 2012

Decretado sigilo nas investigações sobre assassinato de Décio Sá


Em entrevista coletiva à imprensa, ocorrida na manhã de hoje (27), na Secretaria de Segurança Pública, o secretário Aluísio Mendes afirmou que, a partir de agora, não serão mais divulgadas informações sobre o andamento das investigações sobre o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, ocorrido no fim da noite de segunda-feira (23). A delegada geral Maria Cristina Resende Meneses – que também participou da entrevista – corroborou a informação do secretário de Segurança e afirmou que toda a operação seguirá em sigilo absoluto."A polícia compreende a grande vontade dos profissionais da imprensa na busca de informações, mas só iremos falar sobre o caso assim que tivermos algo concreto. Qualquer informação desencontrada pode atrapalhar a nossa investigação. Quem executou o jornalista Décio Sá é arquivo vivo. O mandante do crime sabe que, quanto mais nos aproximamos do executor, mais perto estaremos dele. Nossa preocupação não é esconder informações da imprensa, mas sim garantir a integridade deste que pode nos levar ao mandante desse crime bárbaro", disse o secretário.


Coletiva de imprensa sobre o caso Décio Sá
Nos últimos dias, o secretário e delegados que apuram o caso deram informações desencontradas à imprensa sobre as investigações – principalmente em relação ao número de pessoas presas até agora, suspeitas de envolvimento no crime. Foram informados ao menos três números diferentes: uma, duas e quatro pessoas.
Na verdade, estão confirmadas apenas as prisões temporárias (30 dias) de duas pessoas: Fábio Roberto Cavalcante Lima, o “Fabinho”, e Valdenio José da Silva. A prisão e a busca e apreensão domiciliar dos dois foram pedidas na quinta-feira (26) pelos delegados Maymone Barros Lima, Guilherme Sousa Filho e Jeffrey Paula Furtado, e deferidas, no mesmo dia, pela juíza Alice de Sousa Rocha, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Detalhes do nível da suposta participação dos dois presos no crime não foram revelados pela polícia.
Troca de local e força-tarefa – A delegada Maria Cristina divulgou a portaria baixada por ela (nº 180/2012), que estabelece a troca do local dos trabalhos da Delegacia de Homicídios (Beira-Mar) para a Superintendência de Estadual de Investigações Criminais (Seic), no Bairro de Fátima.
Na portaria, também são designados os seis delegados (força-tarefa) que, a partir de agora, cuidarão do caso. Três deles são da Delegacia de Homicídios: Jeffrey de Paula Furtado, Guilherme Sousa Filho e Maymone Barros Lima. Também compõem o grupo dois delegados da Seic – Augusto Barros Neto e Roberto Mauro Silva Larrat –, além de Roberto Wagner Leite Fortes, do 12º Distrito Policial (Maracanã).
Também receberão informes diários sobre o caso os delegados Marcos Affonso Júnior (superintendente da Seic) e Sebastião Uchoa (superintendente de Polícia Civil da Capital), além das cúpulas das polícias Civil e Militar.
Seis tiros – O secretário Aluísio Mendes informou que o laudo do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim) constatou que Décio Sá foi atingido por 6 tiros (três na cabeça e três nas costas).
Aluísio Mendes afirmou que Décio não foi atraído para o local da execução. "Décio Sá estava cumprindo uma rotina. Os familiares confirmam que ele ia constantemente àquele bar [Estrela do Mar]. O executor e o mandante sabiam disso. O assassino chegou ao bar junto com Décio Sá. A dinâmica do crime foi meticulosamente planejada. Esse não foi um crime planejado em 24 horas, a rota de fuga já estava traçada e eles evitaram contato com a viatura que estava fazendo a ronda no horário. Temos mais pessoas envolvidas nesse assassinato, e vamos chegar a todas elas", afirmou o secretário.
O secretário falou, também, sobre os indícios que estão sendo analisados pela equipe que investiga o caso. "Essa é uma investigação extremamente complexa. Mais de 22 mil itens estão sendo analisados pelas polícias Civil e Técnica. Contamos ainda com a ajuda da Polícia Federal, e agora com a ajuda de toda a equipe da Seic na elucidação desse caso", afirmou Mendes.
O secretário pediu a colaboração da imprensa e das pessoas que testemunharam o assassinato. "Peço a colaboração da imprensa e a paciência de todos. Esse é um quebra-cabeça complexo, e precisamos de tempo para analisar de forma profissional todos os dados. Peço também a colaboração daquelas pessoas que estavam no bar no dia do assassinato. Essas pessoas precisam falar, precisamos ouvir todas elas, pois ainda existem divergências em relação à dinâmica dentro do bar. A polícia já tem detalhada toda a dinâmica da execução e da fuga, mas precisamos afinar esses detalhes sobre o que aconteceu dentro do bar. Então, peço que essas pessoas falem, a identidade delas será mantida em sigilo absoluto", finalizou o secretário.
O caso – O jornalista Décio Sá foi morto a tiros de pistola ponto 40 (de uso exclusivo da polícia) por volta de 22h40, no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea. De acordo com testemunhas, dois suspeitos chegaram numa motocicleta, o carona desceu, entrou no bar e executou o jornalista. Na fuga, deixou cair o carregador da arma que teria sido utilizada no crime. A peça foi encontrada pela polícia e passou na quarta-feira (25) por uma análise química, que permitirá um resultado mais preciso sobre as impressões digitais do assassino do jornalista Décio Sá.
Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista pode ser repassada ao Disque Denúncia do Maranhão, pelos telefones 3223-5800 (São Luís) e 0300-313.5800 (interior do estado). Não é necessário se identificar.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

MÉDICOS TENTAM SALVAR BEBÊ DE SEIS PERNAS

Uma má formação do feto de seu irmão gêmeo fez um bebê nascer com seis pernas. Segundo os médicos, uma cirurgia pode ser feita, mas muitos exames precisam comprovar que o menino possui todos os órgãos vitais separados.

Médicos paquistaneses estão fazendo tudo o que é possível para conseguir salvar um bebê que nasceu com seis pernas. Essa anomalia genética, segundo os médicos que estão cuidando da criança, acontece em uma a cada um milhão, o que torna o caso a ser tratado completamente raro.



Uma explicação para esse caso é que, durante a gestão, o bebe possuía um irmão gêmeo, que foi gerado como um parasita e se alojou no corpo do que estava em perfeito desenvolvimento. De acordo com informações dos médicos, as quatro pernas que nasceram próximo ao abdômen da criança pertencem ao irmão parasita.

Filho de pais bastante humildes, o bebê nasceu prematuramente e espera por decisões médicas e exames para que uma cirurgia de retirada das pernas parasitas. A equipe médica que cuida do menino não descarta a necessidade do auxilio de profissionais de outros países para a realização do procedimento.
Segundo o Instituto de Pesquisas Médicas Paquistanesas, esse é o primeiro caso de um bebê que nasceu com seis pernas no país.