
Depois de intensas negociações entre PDT e PSDB, os partidos estão na reta final para oficializar um acordo. O ex-governador Jackson Lago (PDT) é o pré-candidato ao governo, enquanto o ex-ministro Edson Vidigal (PSDB) e o deputado federal Roberto Rocha (PSDB) serão pré-candidatos ao Senado. Os tucanos ainda poderão indicar o nome do candidato a vice-governador. Com a união das siglas, o presidenciável José Serra terá palanque único no Maranhão. PTC e PPS também estarão da chapa. Rocha declarou que não existe novidade na aliança. “Estamos caminhando nessa direção. Quem acompanha a nossa trajetória lembra que em 2002 e 2006 estivemos juntos. Do ponto de vista nacional o Nordeste é uma região estratégica e possui estados emblemáticos como o Maranhão. A coligação com o PDT foi uma decisão do diretório estadual e nacional”, disse.
Com o nome de Rocha na disputa, a matemática eleitoral ganha alterações. O Maranhão terá duas vagas para o Senado. Nos bastidores políticos, Edson Lobão, candidato a reeleição, é tido como o provável ocupante de uma delas. Os governistas apostam na reeleição do ex-ministro de Minas e Energia. Além da governadora Roseana Sarney (PMDB), pré-candidata ao Palácio dos Leões, ele é o único com vaga definida na chapa roseanista.. A certeza na reeleição de Lobão, vem de pesquisas internas do grupo político de Roseana, onde o nome dele aparece em primeiro e o do vice-governador João Alberto em segundo.
Até agora, na oposição, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é cotado como o nome mais forte na disputa do Senado. A candidatura dele é uma das reivindicações dos socialistas na chapa do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) como pré-candidato ao governo. A presença de Rocha na briga pelo Senado coloca mais um nome de boa densidade eleitoral dentre os oposicionistas no páreo por uma vaga.. O tucano foi eleito por três vezes deputado federal. Em cada pleito conseguiu reunir mais votos do que o anterior. Na última disputa teve 140 mil votos, sendo o mais votado do estado.
Roberto explicou que o nome dele ainda precisa ser aprovado na convenção do partido. Contudo, afirmou que a efetivação da candidatura possui um significado especial. “Há um componente há mais de natureza emocional. Meu pai, de origem humilde, veio da ilha de Balsas estudar em São Luís. Ele foi líder estudantil, prefeito, deputado estadual, deputado federal e governador. Somente um cargo não exerceu, o de senador. Vou me desdobrar em busca dessa eleição”, avisou. Ele explicou que a escolha pelo Senado atende a uma determinação nacional. O PSDB quer aumentar a bancada em Brasília para dar sustentação às decisões do presidente. Eles pretendem eleger o tucano José Serra.
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