terça-feira, 29 de junho de 2010

O Maranhão de volta ao caminho da legalidade


"O Maranhão tem sede e fome de justiça", clamou o deputado Roberto Rocha, durante convenção conjunta do PSDB e PDT que confirmou seu nome para a disputa por uma vaga no Senado. A chapa traz ainda Jackson Lago como candidato ao Governo do Maranhão - "Vamos derrotá-los novamente", disse o ex-governador.

Ao lado de Roberto Rocha e demais candidatos que formam a chapa batizada de "Frente da Libertação, Lago pediu a união de todos para que a vontade legítima do povo maranhense possa ser respeitada desta vez. Centenas de pessoas estiveram no evento realizado, sábado (26/06), no salão principal do Grêmio Lítero Recreativo Português, confirmando a vontade da população de que Jackson volte ao Palácio dos Leões.

"Eles cassaram nosso mandato porque estávamos dando a população oportunidade de discutir o que eles queriam", discursou Lago, citando especialmente as obras na área da saúde como prioridade caso seja eleito novamente.

Roberto Rocha reafirmou o compromisso de caminhar ao lado de Lago: "o tucano está novamente com a rosa", disse. Para ele, com a reeleição de Jackson o Maranhão retomará o caminho da legalidade. "Estamos todos juntos nessa caminhada. O Maranhão patina porque não conseguiu, ainda, matar a fome de justiça e liberdade", declarou.

Participaram da convenção, além de Rocha e Lago, o também candidato ao Senado Edson Vidigal, os prefeitos de São Luís, João Castelo, e de Imperatriz, Sebastião Madeira, deputados federais e estaduais, militantes e líderes históricos dos quatro partidos da coligação formada pelo PDT, PSDB, PTC e PPS, como Isaac Dias e a Maria Lúcia Telles.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

NO ULTIMO DIA 25 TEVE O SHOW DO BIQUINI CAVADÃO EM RIACHÃO-MA

ESTIVE NO RIACHÃO ROCK ECO FESTIVAL DE VERÃO NO ULTIMO DIA 25, SÁBADO PASSADO,O SHOW CONTOU COM A PRESENÇA DE PESSOAS DE VÁRIOS ESTADOS DO PAÍS, COMO,GOIÁS, PIAUI, PARÁ, CEARÁ, TOCANTINS,ETC...
MUITO BOM PARA NOSSA REGIÃO, POIS DIVULGA O NOME DA CIDADE EM TODO PAIS.
E PARA QUE O EVENTO ACONTECESSE, TEVE A PARTICIPACÃO DO DEPUTADO FEDERAL ROBERTO ROCHA, COM UMA EMENDA SUA, PARA QUE O MUNICÍPIO PUDESSE CONTRATAR A BANDA BIQUINI CAVADÃO.
MAIS TIVERAM BANDAS DE ARAGUAINA,CAROLINA,BALSAS,IMPERATRIZ,AÇAILANDIA,ETC...


COBERTURA TOTAL DA TV CAPITAL E DA TV AÇUCENA
DE BALSAS-MA,EMPRESAS DO GRUPO ROCHA DE COMUNICAÇÕES.





quarta-feira, 23 de junho de 2010

O ANO DA MORTE DE JOSÉ SARAMAGO.


José morava havia dezessete anos na pequena ilha de Lanzarote, um recanto paradisíaco situado no arquipélago espanhol das Canárias, próximo à costa da África, lugar que escolheu como refúgio quando, em 1992, entrou em rota de colisão com a Igreja Católia e o governo português pela proibição de sua mais recente obra. Mantinha um rotina rígida, supervisionada pela esposa diligente que, empenhada em possibilitar a reflexão e ócio necessários ao ofício do marido, ficava responsável pela administração da casa e tarefas de escritório. Aos que perguntavam, justificava escrever apenas duas páginas por dia - mesmo quando poderia produzir mais - com o argumento de que assim, ao cabo de um ano, teria 720 páginas prontas para serem publicadas. Acreditava que, desta forma, teria respeitado o sagrado período de depuração.


Nasceu pouco depois da Primeira Grande Guerra, na província de Azinhaga, região de Ribatejo, Portugal, mas ainda na primeira infância mudou-se para Lisboa. Filho da classe operária, teve sérias dificuldades para concluir os estudos, trabalhando como mecânico, desenhista, jornalista e funcionário público até que, enfim, assumiu o posto de direção em uma editora local e pode aproximar-se daquela que seria sua única e devota religião: a literatura.


José foi vencedor do prêmio Nobel, era ateu, comunista e casou-se duas vezes. Enquanto amealhava ardorosos admiradores que celebravam a exuberância do seu texto, acumulava, em larga proporção, detratores e inimigos pelas posições anti-clericais e anti-imperialistas que adotava publicamente. Certa vez, para desespero das ordens religiosas, afirmou que a Bíblia é "um manual de maus costumes, um catálogo de crueldades". Também foi acusado de anti-semitismo pela defesa contundente que promovia do Estado da Palestina, e foi duramente criticado pelas esquerdas quando retirou seu apoio incondicional a Fidel Castro após a execução de três cidadãos cubanos em 2003.


Mas, ao contrário do célebre poema de Drummond, este José tem identidade. Foi um dos maiores escritores da língua portuguesa desde que Camões a inventou e, talvez, tenha sido o último gigante a habitar o país do romance. O nome Saramago, apelido herdado do pai, transformou-se em título de nobreza na literatura mundial, chancela de refinamento e erudição e, sobretudo, referência pela forma - na palavra - e conteúdo - na vida. Ao longo de mais de sessenta anos de prática literária, nos ensinou a não temer parágrafos longos, mas também a respeitar a vastidão do mundo. Mostrou que travessões e aspas podem ser um entrave ao diálogo, ainda que menores que a intolerância religiosa e a opressão de classes. Demonstrou que o estoicismo é a pedra lapidar do caráter humano, e que a voz de um grande escritor jamais sucumbe ao exílio.


Apaixonado pela obra de Fernando Pessoa, escreveu em 1984 o livro "O ano da morte de Ricardo Reis", em homenagem ao poeta conterrâneo. A este se seguiram obras-primas como "Jangada de Pedra", o controverso "O Envangelho segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira", seu primeiro romance a ser transformado em filme. Ao seu último trabalho deu o nome de "Caim", recebido pela crítica como mais uma contestação aos dogmas católicos e já concebido em meio a graves problemas de saúde.


Se o legado do maior prosador lusitano do nosso tempo ainda não pode ser medido, a sua morte, instantaneamente, passa a ser lembrada. Não apenas como uma efeméride de resenhas literárias, mas como um grande acontecimento do mundo. E ainda que o Brasil seja pela sexta vez campeão de futebol, Marina Silva torne-se a primeira mulher negra a chegar ao Palácio do Planalto, ou um novo vulcão se lance sobre os céus da Europa, o ano de 2010, para os amantes de literatura, terá sempre um outro símbolo. Passa ser, de agora em diante, "O ano da morte de José Saramago".

terça-feira, 22 de junho de 2010

Edson Vidigal é visto como bom nome para ser vice na chapa de Jackson Lago.


A chapa do ex-governador Jackson Lago (PDT) pode ganhar novos contornos se depender do presidente do PTC, Edivaldo Holanda. Ele vai sugerir ao PSDB o lançamento de uma única candidatura a senador. Até o momento, Rocha e o ex-ministro Edson Vidigal são os pré-candidatos a senador pela coligação PTC, PPS, PSDB e PDT. De acordo com a proposta, o único a disputar a vaga seria o deputado federal Roberto Rocha (PSDB). O objetivo é evitar a divisão de votos com a chapa do pré-candidato a governador Flávio Dino (PCdoB). “Nós (PTC) entendemos que Edson Vidigal deve ser o vice-governador. Eu, particularmente, defendo a tese de que a oposição deve ter apenas duas candidaturas ao Senado. Três nomes podem prejudicar a disputa e favorecer os candidatos do governo”, disse.

Na aliança do PSDB com o PDT, os tucanos ficaram responsáveis pela indicação dos senadores e do vice-governador. O terceiro candidato da oposição citado pelo líder do PTC é o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). Tavares integra a chapa do comunista Flávio Dino (PCdoB) ao governo do estado. Depois da reviravolta no PT maranhense, no dia 11 deste mês, a coligação conta só com PSB e PCdoB. Porém, na escalada ao Planalto, Zé Reinaldo contará com o apoio do PTC. “Legalmente a Justiça não impede de apoiarmos um companheiro. Porque o PTC não pode apoiar o deputado Roberto Rocha e o Zé Reinaldo? O que não podemos fazer é ficar ao lado do Edison Lobão e do João Alberto que são candidatos do PMDB”, argumentou.

Holanda lembrou a existência de um compromisso do PTC em defender a candidatura de Zé Reinaldo antes mesmo da coligação com os tucanos. Como pontos favoráveis à aproximação com Tavares, Edivaldo destacou a participação dele na formação da “Frente de Libertação do Maranhão”. O presidente do PTC frisou que esse compromisso anterior com o pessibista não altera o empenho do partido na eleição do pedetista Jackson Lago e do tucano Roberto Rocha. Ele garante o compromisso com a coligação PTC/PPS/PSDB/PDT e o empenho para a vitória nas urnas. Holanda informou ainda que esta semana Jackson e Rocha viajaram a São Paulo para conversar com o presidenciável José Serra (PSDB) sobre a estratégia de campanha no Maranhão.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Roseana Sarney omite real número de empregos criados, diz Marcelo Tavares


Da Agência Assembleia


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), apresentou, na sessão desta terça-feira (15), críticas ao discurso do vice-governador João Alberto de Sousa (PMDB), proferido nesta segunda-feira (14), durante a solenidade de posse da procuradora geral de Justiça, Fátima Travassos.

Segundo Marcelo, em discurso “pré-eleitoral”, João Alberto garantiu perante o público que se fez presente à posse, que o atual governo foi o responsável pela criação de 140 mil novos empregos no Maranhão, dividindo tal número por 12, chegando ao resultado de 12.500 empregos criados em cada mês. Disse, ainda, que o governo continuaria criando o mesmo total a cada mês até o final desta administração e que as pesquisas de crescimento econômico já apontavam isso.

De acordo com Marcelo Tavares, o que o vice-governador fez questão de omitir em seu discurso é que, enquanto foram criados 140 mil empregos, o equivalente a 140 mil novas admissões, o Maranhão teve, no mesmo período, 137 mil demissões. Isso significa dizer que o governo atual só criou, em 12 meses, pouco menos de três mil empregos.

Marcelo Tavares afirmou que já teve a oportunidade de apresentar o número de pessoas que ficaram sem emprego no Maranhão no governo de Roseana Sarney (PMDB), durante a audiência pública na Assembléia Legislativa, para tratar sobre a Refinaria da Petrobras.

Ele garantiu que tais números foram apresentados ao secretário de Indústria e Comércio do Governo, Maurício Macedo, demonstrando que o atual governo fez com que o Maranhão fosse o pior estado do Brasil em crescimento econômico, dada a baixa quantidade de admissões.

“No entanto, o governo coloca propaganda na televisão, propaganda do Duda Mendonça, dizendo que criou 140 mil empregos, mas não disse quantos demitiu”, ressaltou o presidente do Legislativo.

Na avaliação de Marcelo Tavares, ao apresentar números que não correspondem à realidade, o atual governo comprova que se preocupa apenas com o que sai na televisão e não com a vida do povo Maranhense. “Esse é o retrato desse governo, um governo que fala em mais de 70 hospitais e só vai entregar quatro, mas têm 68 muros espalhados pelo Maranhão, ou apenas alicerces, quando muito”.

Líder da oposição critica inverdades divulgadas pelo governo Roseana


O deputado Edivaldo Holanda (PTC) usou a tribuna da Assembleia nesta terça-feira (15) para criticar a mídia do governo, que segundo ele, adota a tática nazista de que “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. O governo faz isto com a maior desfaçatez. Se apodera de obras dos outros e repete mil vezes que são suas. Diz em sua propaganda nazista que a Suzano, a aciaria de Açailândia, a Hidrelétrica do Estreito, a refinaria Premium, a expansão da Alumar, a termoelétrica, são obras desse governo, disparou o deputado.

Holanda citou Abraão Lincoln que dizia “pode-se enganar todos durante algum tempo, pode-se enganar alguns durante todo tempo, mas não se pode enganar todos por todo tempo”. Esse governo não enganará o Maranhão por todo tempo. Há limites para tudo e o absurdo da virtualidade deste governo cairá por terra diante de todos!, afirmou.

Edivaldo leu o requerimento de sua autoria, destinado à governadora Roseana Sarney (PMDB) para que ela determine ao seu secretário de Comunicação, jornalista Sérgio Macedo, que preste esclarecimento à Assembleia, de campanha publicitária sobre a implantação da Refinaria Premium, pela Petrobras, no município de Bacabeira.


Segundo Edivaldo Holanda, o empreendimento é particular mas o governo está gastando dinheiro publico para mostrar que é dono da obra.


Holanda quer saber o custo total da mídia, despendido pelo Estado, por essa peça publicitária e quais os objetivos da propaganda pública de uma obra que não é de responsabilidade do Estado.


Edivaldo falou ainda sobre um provável crime eleitoral que está sendo cometido dentro da mídia governista - a governadora anuncia a obra de três hospitais de alta complexidade em parceria com o governo Lula em 2011. O governo de Lula, disse o deputado, e esse governo, se encerram este ano, como prometer obras para o ano que vem? Isto é uma farsa, são inverdades pregadas com dinheiro do povo para enganar pessoas inocentes, finaliza Holanda.

Rocha acompanha Jackson Lago e comitiva a região Tocantina


Dentro do programa de viagens ao lado de Jackson Lago, o deputado Roberto Rocha participou de encontros em Turiaçu, Bacabal, Imperatriz e Açailândia. "Existe um desejo de justiça por parte da população maranhense, que irá novamente às urnas em outubro derrotar a oligarquia que emperra o estado há anos", defendeu o pré-candidato tucano ao Senado.

A comitiva cumpriu extensa agenda nas cidades da região tocantina. Recebidos com entusiasmo, visitaram obras que foram realizadas pelo governador deposto. Segundo o vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo, tudo o que foi feito na cidade nos últimos três anos foi fruto do empenho de Lago. "Aqui na região a população está aguardando apenas o dia da eleição para fazer justiça e derrotar Roseana e seu grupo mais uma vez", confirmou Jean Carlo.

Jackson reafirmou a ampliação do projeto mucipalilsta, que descentralizou as ações governamentais e permitiu a execução de obras e serviços em convênios com as prefeituras. "Assumo o compromisso de retornar com os convênios e devolver aos municípios os recursos que foram estornados de suas contas", disse.

Rocha concorda que a medida, além de defender o fortalecimento dos municípios, está dentro do que já foi proposto pelo pré-candidato tucano a Presidência da República, José Serra. "É fácil para o Governo Federal ignorar os problemas enfrentados pelos prefeitos e sair concedendo benefícios às custas de recursos que são próprios dos municípios, como os cortes no IPI", explicou.

Em Turiaçu, a recepção foi igualmente calorosa. A comitiva foi acompanhada em passeata pela multidão até a Câmara Municipal, onde o ex-governador foi outorgado por unanimidade com o título de cidadão turiense. Após a construção da rodovia que tirou o município do isolamento, o próximo compromisso é construir nova estrada, desta vez ligando a cidade a zona rural, e solucionar o problema de abastecimento de água da localidade.

Também fizeram parte da programação visita a Bacabal e ao encerramento da micareta Açaifolia, em Açailândia. A expectativa é que o ritmo das viagens aumente de acordo com a aproximação do pleito.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PSB define apoio a Flávio Dino no Maranhão, PT apoiará Roseana Sarney


O presidente do PSB, Eduardo Campos, disse que o partido seguirá no apoio à candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Maranhão. Campos evitou fazer críticas à posição do nacional do PT que decidiu, no fim de semana, retirar apoio à aliança formada entre PSB e PCdoB em torno da candidatura de Dino e apoiar a candidatura à reeleição de Roseana Sarney (PMDB).

“Nossa decisão não muda de jeito nenhum. Nós vamos apoiar o Flávio Dino e vamos indicar até o vice se for possível. Segundo a avaliação do nosso pessoal lá, ele é um candidato muito viável e a ação do PT lá vai ter um efeito contrário”, disse Campos, que também informou sobre a posição do PSB de se coligar nos estados somente com partidos que estejam na aliança da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Alianças regionais sem essa característica, de acordo com Campos, serão tratadas como exceção e terão que ser submetidas à Executiva Nacional do PSB.

As exceções já começaram a aparecer. No Paraná, por exemplo, a decisão do PSB é de apoio à candidatura do tucano Beto Richa. Em Alagoas, o PSB apoiará a reeleição do governador do PSDB Teotônio Vilella.

Na Paraíba, onde o candidato do PSB é apoiado pelo PSDB, a aliança não está sendo tratada como exceção. “Lá nós não estamos apoiando, estamos recebendo apoio. Candidatura de oposição, como a nossa, não tem condições de recusar apoio”, disse Eduardo Campos sobre a candidatura de Ricardo Coutinho.

Campos ainda explicou que a situação de Minas Gerais, que pode se tornar uma exceção a ser decidida pela Executiva Regional e pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Campos disse que há entre os socialista a tendência de apoiar Antônio Anastasia (PSDB) em vez de Hélio Costa (PMDB).

Segundo Campos, o próprio Lacerda foi eleito com apoio do PT e do PSDB para derrotar o PMDB, em 2008, em uma campanha que deixou mágoas. “Nós esperamos pela candidatura de Fernando Pimentel (PT), mas ele não será mais candidato. Apoiar o PMDB é complicado, porque ele foi nosso adversário. Além disso foi uma disputa que extrapolou a campanha, com ataques pessoais e tudo”, disse Campos.

Apesar das exceções, Campos afirmou que não há nenhum desconforto entre PSB e PT. “Não há um estado onde temos candidato próprio que não está sendo apoiado pelo PT e nem estado onde o PT tem candidato próprio que nós não estamos apoiando”, disse Eduardo Campos. O PSB já definiu nove candidaturas ao governo de estados e ainda terá dez candidatos na disputa pelo Senado.

Candidatura de Jackson vai ser amparada pela lei, diz Vidigal


Ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, que foi candidato a governador pelo PSB-PT-PCdoB e PMN nas eleições de 2006, disse ontem que o ex-governador Jackson Lago (PDT) não corre nenhum risco em razão da lei da Ficha Limpa, aprovada em maio pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula.

Conforme decisão tomada na semana passada por seis votos a um no Tribunal Superior Eleitoral, a lei já valerá para as eleições deste ano. “Lei nenhuma num Estado de Direito Democrático pode retroagir para aumentar pena ou sanção, em especial se, no caso, a sanção de inelegibilidade por três anos já estava cumprida quando essa Lei Complementar entrou em vigor. Eu sei que haverá muita exploração política no Maranhão para gerar desanimo na Oposição, mas o Jackson será candidato, sim, e está com tudo para vencer as eleições”, declarou Vidigal.

Com a experiência de quem foi vereador, cassado pelo golpe militar em abril de 1964, e deputado federal (1978/1983), Vidigal explica que o TSE apenas respondeu a uma consulta numa sessão administrativa. A última instancia para dizer se vale ou não para as próximas eleições é o Supremo Tribunal Federal.

Além de uma expressiva atuação no Judiciário, Vidigal fundou com Tancredo Neves o Partido Popular, incorporado depois ao PMDB. Foi vice-presidente do PMDB do Maranhão, na gestão Renato Archer, e delegado do PMDB no TSE. Ele escreveu com Marco Maciel os atos constitutivos do Partido da Frente Liberal (PFL), foi ministro e corregedor do TSE e professor titular de Direito Eleitoral na Universidade de Brasília.

Vidigal orgulha-se de ter lecionado no Mestrado de Direito Eleitoral na Universidade Federal da Bahia na cadeira “Partidos Políticos”. Depois de ter renunciado ao cargo de ministro e de presidente do STJ, ele retomou o magistério na Faculdade de Direito da UFMA. Em entrevista ao Jornal Pequeno, Vidigal faz uma análise da recente decisão do TSE sobre a Lei da Ficha Limpa:

Jornal Pequeno – Qual a avaliação que o senhor faz da Lei já conhecida como Ficha Limpa para candidatos às eleições?

Edson Vidigal – Eu estava no TSE como Ministro quando tentei muitas vezes barrar os Fichas Sujas. Mas tinha sempre pela frente a exigência constitucional de que isso só seria possível mediante Lei Complementar. Muitas vezes discuti isso com o Ministro Néri da Silveira, nosso Presidente. Ele também tinha a mesma vontade, mas não tínhamos como ultrapassar a barreira. Agora, felizmente, temos com essa nova Lei Complementar um pequeno avanço, o que é melhor do que como estava.

JP – Esta Lei será válida já para as próximas eleições?

Vidigal – Não há decisão judicial ainda. O TSE apenas respondeu a uma consulta numa sessão administrativa. A última instância para dizer se vale ou não para as próximas eleições é o Supremo Tribunal Federal.

Estou com o voto do Ministro Marco Aurélio, que invocando o princípio da anualidade, previsto na Constituição, sustentou que essa Lei não se aplica às eleições deste ano. Os outros Ministros disseram que se aplica. Mas o Supremo, quando provocado, é que vai dizer. Só os Ministros do Supremo, por maioria, no Pleno, tem competência terminativa para dizer.

JP – Pelo fato de ter sido cassado pelo TSE, o ex-governador Jackson Lago corre o risco de enfrentar problemas em sua candidatura, por conta desta nova Lei?

Vidigal – Nenhum risco. Lei nenhuma num Estado de Direito Democrático pode retroagir para aumentar pena ou sanção, em especial se, no caso, a sanção de inelegibilidade por três anos já estava cumprida quando essa Lei Complementar entrou em vigor. Eu sei que haverá muita exploração política no Maranhão para gerar desanimo na Oposição, mas o Jackson será candidato, sim, e está com tudo para vencer as eleições.

JP – O que representou, para a sua trajetória política, a candidatura a governador nas eleições de 2006?

Vidigal – Saí da campanha com o espírito público mais oxigenado pelas esperanças que as pessoas depositaram, e ainda depositam, na possibilidade de podermos, todos juntos, empreendermos uma administração dinâmica, moderna, envolvente e capaz de tirarmos o Maranhão do atraso político e da pobreza social. Eu sinto que isso não vai demorar muito a acontecer.

JP – Por que, agora, a candidatura ao Senado da República?

Vidigal – Porque a vez ainda é do Jackson. Ele foi eleito para um mandato de quatro anos e estava na metade quando lhe deram a rasteirada, que não foi só nele enquanto depositário da confiança popular, mas também em todos maranhenses que votaram nele, cerca de um milhão e meio. O Governo que ele fazia foi interrompido. Os recursos que interpôs na Justiça contra a violência da cassação até hoje não foram julgados. Entendo que agora, no tribunal maior que é o tribunal popular, onde todos os eleitores são juízes, resolveremos essa pendenga, rescindiremos ou não essa cassação injusta.

Ah o Senado! O Brasil atravessa um momento difícil, a transição do autoritarismo para a democracia ainda não se completou. Há ainda muito resíduo autoritário nas nossas leis, mesmo as que foram feitas sob o regime da atual Constituição. Ainda faltam mais de duzentas leis entre as ordinárias e as complementares, previstas na Constituição. A Federação cambaleia e o Senado é o órgão do equilíbrio da Federação. Os Estados sofrem muito com o centralismo que privilegia o Executivo federal.

Precisamos de senadores que possam resgatar as nossas tradições de cultura, de civismo, de trabalho serio, de contribuição honesta para o Brasil. Muita gente no Maranhão não sabe para o que serve o Senado, nem sobre o que um Senador pode fazer, trabalhando sério, em favor da melhoria da vida das pessoas.

Na campanha, eu vou discutir essas questões. E quererei debatê-las em publico com todos os candidatos. Por exemplo, o Presidente do Senado nomeou uma Comissão para elaborar o projeto do novo Código de Processo Civil. Sabes quantos senadores fazem parte da Comissão? Nenhum. Imagina algum dos nossos honoráveis discutindo alterações no Código de Processo Civil... Ou no Código de Processo Penal. Eu estou preparado para ser um Senador que nunca seja motivo de vergonha para o Povo do Maranhão.

JP – Por que a decisão de se filiar ao PSDB?

Vidigal – Há anos, desde que terminou a campanha para Governador, que o PSDB me assedia. Primeiro foi o Castelo, com quem tenho ligações pessoais muito antigas, desde Caxias. Depois, o Roberto Rocha insistindo no convite. A deputada Gardênia também. Os partidos aqui no Maranhão são trincheiras de batalha de uma mesma guerra. Ou você está de um lado ou de outro.

Eu que nunca mudei de lado, pois minha luta desde moço sempre foi contra a opressão e a injustiça social, querendo sempre acabar com o coronelismo político, o qual no começo era encarnado pelo Senador Victorino Freire, eu que nunca abri mão de princípios, nunca me corrompi, me convenci que para a estratégia das Oposições eu poderia trabalhar melhor, rendendo mais, na trincheira do PSDB. A candidatura a Senador foi um pressuposto reafirmado para essa missão.

JP – Ao seu modo de ver, como ficará o palanque de José Serra no Maranhão, já que o grupo Sarney estará apoiando a candidatura de Dilma Rousseff?

Vidigal – O palanque do Serra estará ótimo. Vamos trabalhar muito e, anote, o Maranhão vai ser uma boa surpresa eleitoral para o Serra.

JP – Com sua experiência no campo do Direito, o senhor tem feito uma análise sobre a cassação de Jackson Lago no TSE. Houve anomalias, abusos ou aberrações naquele julgamento?

Vidigal – Tudo está reclamado nos recursos da defesa do Jackson, recursos que ainda não foram julgados. Houve supressão de instância, cerceamento de defesa, ofensa ao principio do contraditório e do devido processo legal. O Relator, responsável direto pela instrução e é a partir da instrução e das provas que ele tem que formar a sua convicção para depois julgar, o Relator nunca pôs os pés no Maranhão, onde a instrução processual transcorria.

A Constituição foi desrespeitada em pontos básicos – todo poder emana do Povo que o exerce por meio de representantes eleitos, e ella não foi eleita, perdeu no primeiro turno quando não alcançou maioria absoluta e perdeu no segundo turno porque quem obteve maioria absoluta foi o Jackson. Deram-lhe o poder sem que tivesse obtido os votos. E mais – naquele momento, ainda que fosse correta a decisão, sem os óbices constitucionais, ella não poderia ter sido diplomada porque já havia renunciado aos votos do 25 – PFL, depois DEM, quando se transferiu para o PMDB.

O TSE havia resolvido, semanas antes, que os votos são do partido e não do candidato. Ora, se são do partido ela não poderia levá-los para o PMDB. Logo não poderia ter sido diplomada. Mas foi. A Constituição diz que vagando os dois cargos, o do titular e o do vice, far-se-á nova eleição. Não fizeram nova eleição no caso do Maranhão. No Tocantins fizeram.

Eu quero ser Senador também para passar um pente fino nessas incongruências das leis eleitorais e dessas jurisprudências de ocasião, propondo leis objetivas que não dêem margem para os Juízes, por conta dos vazios, ficarem legislando.

JP – O que significam, ao seu modo de ver, as candidaturas ao governo tanto de Jackson Lago quanto de Flávio Dino?

Vidigal – São dois nomes de grande respeito. Os franceses têm um ditado – ah se a juventude soubesse e se a velhice pudesse... A juventude tem o entusiasmo, a maturidade tem a experiência. Os dois são assim como a junção da fome com a vontade de comer. O Maranhão ganha com um, ou com o outro. O Maranhão ganhará nesta eleição tendo os dois como candidatos ao Governo.

JP – Na campanha de 2006, o senhor apoiava Lula e porque agora, em 2010, estará em campo oposto, apoiando o adversário de Lula?

Vidigal – Primeiro, a minha pátria é o Maranhão. O Brasil acima de tudo, mas o Maranhão sempre em primeiro lugar. Segundo, o Lula agora não é candidato. Estaremos sempre no lado oposto de quem estiver ao lado de quem no Maranhão patrocina o atraso, a pobreza, o opróbrio. Quem vem, como o Serra agora, para somar nessas trincheiras é sempre bem vindo, terá o nosso entusiástico apoio.

JP – Houve alguma mudança no seu relacionamento pessoal e político com o ex-governador José Reinaldo? O que aconteceu de fato neste relacionamento?

Vidigal – Não aconteceu nada, continuo gostando dele. Eu acho o Zé Reinaldo um grande enxadrista, e no seu gosto pelo xadrez, um grande estrategista. Olha só essa aí que ele armou com a candidatura do Flávio.

JP – O senhor acredita então que, nesta próxima eleição, o povo terá a chance de impor uma derrota definitiva à oligarquia Sarney no Maranhão?

Vidigal – O nosso Povo está perdendo o medo. Colho nas minhas andanças pelo Maranhão dois sentimentos no meio do Povo – um é negativo, um sentimento de ódio, as pessoas começam a explicitar o seu ódio contra essa dominação desvairada, o Estado por quase 50 anos nas mãos de um mesmo grupo, renegando a República, conspirando contra a democracia, impedindo a alternância no poder.

O outro sentimento é positivo, é de compaixão pela pessoa do Jackson. Acham que ele foi injustiçado e que ele vai ter que voltar ao Governo para retomar os seus projetos de administração.

sábado, 5 de junho de 2010

Roberto Rocha afirma que, com Jackson, Serra terá palanque forte no Maranhão


Roberto Rocha, de mãos dadas com Jackson e outras lideranças, garante que José Serra terá palanque forte no Maranhão


O presidente do PSDB no Maranhão, deputado federal Roberto Rocha, considera que a pré-candidatura do ex-governador Jackson Lago, lançada em São Luís na última sexta-feira (28), é uma indicação de que José Serra, como candidato tucano à Presidência da República, terá um palanque forte no Maranhão.�
“São até agora quatro partidos – o PSDB, o PDT, o PPS e o PTC -, que inclusive poderão ganhar a adesão de outras siglas, para que possamos eleger Jackson Lago governador do nosso Estado e Serra presidente do Brasil”, afirmou Roberto Rocha.
Para ele, a eleição de Serra como sucessor do presidente Lula poderá representar um ambiente político muito melhor para o Maranhão. “Votar em José Serra vai melhorar a correlação de forças políticas em nosso Estado. Votar em Dilma significa reforçar a concentração de poder quase absoluta que existe hoje em nosso Estado”, afirmou Rocha.
Ele explicou que, depois de ter sido deputado por quatro mandatos, agora não pretende abrir mão da chance de ser candidato ao Senado. “Na minha primeira eleição”, lembrou Roberto Rocha, “tive 7 mil votos; na segunda, tive 27 mil votos; na terceira, tive 80 mil votos e na última eleição, para deputado federal, tive 80 mil votos. Fui, com muita honra, o deputado federal mais votado em 2006”.
Roberto Rocha assinalou que sua história de lutas agora o credencia para novos desafios. “Quero agora ser candidato a senador. Já fui filho de vereador, já fui filho de deputado estadual, filho de prefeito, filho de deputado federal, filho de governador. Meu pai foi tudo no Maranhão – de vereador a governador do Estado. Quero chegar ao Senado marcado pelo mesmo signo, o signo da lealdade. Ele foi aliado leal de seu grupo e eu, adversário leal desse mesmo grupo”, declarou o presidente do PSDB no Maranhão. �
Ele lembrou ainda que o seu pai, o ex-governador Luiz Rocha, por ser tão leal ao grupo Sarney, abriu mão da chance de ser senador pelo Maranhão. “Esta circunstância me motiva muito mais a lutar para ser senador, como forma de prestar homenagem à memória de meu pai”, afirmou Roberto Rocha. �
Durante o ato que lançou a pré-candidatura de Jackson Lago, na sexta-feira, tanto Roberto Rocha quanto o ex-ministro do STJ, Edson Vidigal, apontaram aberrações no processo judicial que reconduziu Roseana Sarney (PMDB) ao Palácio dos Leões. Para eles, foi engendrado um processo contra o então governador Jackson Lago no TSE com único propósito de cassá-lo. Segundo Vidigal no processo houve subtração de instância, um caso inédito na história da Justiça brasileira.
O deputado federal Roberto Rocha e Edson Vidigal, ambos candidatos ao Senado Federal pela coligação das quatro legendas, ressaltaram a importância de fortalecer o projeto nacional de apoio a José Serra no Maranhão. “Eu e o ministro Vidigal estamos oferecendo a nossa história para que o povo maranhense tenha a oportunidade de estabelecer uma nova correlação de forças na representação do Maranhão no Senado da República”, frisou Roberto Rocha.

O guarnicê cívico

É difícil descrever o arrebatamento que tomou conta dos presentes na pré-convenção dos quatro partidos – PSDB, PDT, PPS e PTC-, que se reuniram para firmar a aliança que irá propor novos rumos para o nosso Estado. O entusiasmo que contagiou a todos, dos pré-candidatos aos militantes, antecipa o ânimo com que iremos mergulhar nos embates eleitorais vindouros. Foi o nosso guarnicê, a toada para convocar todos a se reunir em torno do boi e afinar os tambores com o calor do fogo dos ideais que nos movem.
Também na política há a hora de reunir e a hora de caminhar junto. E nossa caminhada vai estar unida também em torno da eleição de José Serra para presidir os destinos do país. Com ele o Maranhão terá um parceiro para formular e implementar um processo de desenvolvimento em novas bases, integrado ao Brasil moderno, solidário com a dor do nosso povo e com o sentimento de urgência que os índices sociais do nosso Estado reclamam. Um projeto para que o Maranhão possa acertar o passo com o resto do país.
O clima efusivo da reunião sepulta de vez as cassandras que insistiam em afirmar que não conseguiríamos obter a convergência política para marchar juntos. Conseguimos muito mais, ao afinar os instrumentos pelo mesmo timbre de animação, fervor e esperança. Bem dizíamos, meses atrás, que a política não comporta mais adesões, um traço de práticas antigas que repudiamos. O que buscamos é a construção de plataformas solidárias de afirmação de princípios, doutrinas e estratégias que nos tornem artífices da construção de um outro Maranhão.
Além das nossas agremiações, tivemos a felicidade de contar com representantes de outros partidos numa demonstração de que as oposições, afora diferenças táticas, estão unidas sob o objetivo comum que é derrotar o atraso e estabelecer novos padrões para o desenvolvimento do Estado.
O tucano e a rosa, e mais dois partidos irmãos, o PTC e o PPS, deram as mãos de forma uníssona, representados por todos os seus dirigentes, sem uma única defecção. O recado é claro: estamos unidos, fortes e com espírito elevado para a luta.

* Artigo do deputado federal Roberto Rocha (PSDB), publicado na edição deste domingo (30 de maio) do Jornal Pequeno

terça-feira, 1 de junho de 2010

MP: Associação lamenta escolha de Roseana e Ricardo Murad


A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM) divulgou nesta terça-feira, dia 1º, nota oficial por meio da qual manifesta sua posição sobre o ato da governadora de nomear a segunda mais votada na lista tríplice para o cargo de procurador-geral de justiça. A AMPEM reconhece que a escolha é uma prerrogativa da chefe do Executivo, mas lamenta que o desejo da classe e o espírito democrático da Instituição não tenham sido respeitados. Abaixo a nota:
NOTA DA AMPEM
A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM) diante do ato de sua Excelência a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, de nomear a segunda mais votada para o cargo de procurador-geral de Justiça do Maranhão e em respeito a seus associados vem manifestar o que se segue:
Mesmo reconhecendo que a nomeação do procurador-geral de Justiça é de livre escolha do governador do Estado diante da lista tríplice composta a partir de votação dos seus membros, conforme reza o preceito constitucional, lamenta que mais uma vez a vontade da classe tenha sido preterida.
Historicamente, a AMPEM e sua entidade maior a CONAMP, tem se manifestado no sentido de assegurar que o espírito democrático dos membros do Ministério Público brasileiro seja respeitado quando da escolha do procurador-geral de Justiça, como vem sendo feito por outros chefes do Executivo, a exemplo o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, que sempre respeitou a escolha da maioria dos membros do Ministério Público Federal, nomeando o mais votado para o cargo de procurador-geral da República e da própria governadora do Estado, que prestigiou a democracia interna, quando da eleição ao cargo do Chefe da Defensoria Pública do Estado.

A Diretoria