quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Maranhão é 2º estado com maior mortalidade infantil

36 crianças, em mil nascimentos, morrem no estado antes de completar um ano, aponta o IBGE

O recente Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Maranhão segue integrando o grupo dos estados brasileiros que apresentam os indicadores sociais mais sofríveis. A taxa de mortalidade infantil (número de crianças mortas no primeiro ano de vida, em mil nascidas vivas), por exemplo, ficou em 36,5 em 2009. É a segunda taxa mais alta do país, embora tenha havido uma queda em relação a 2008, quando era de 37,9.
Só em Alagoas o índice de mortalidade infantil é mais alto que o do Maranhão: 46,4 por mil crianças nascidas vivas. Pernambuco, com taxa de 35,7, ocupa o terceiro posto entre os estados brasileiros em que morrem mais crianças.
Piauí é o estado nordestino que apresenta a menor taxa de mortalidade infantil - 26,2 -, mas mesmo assim, quando comparado aos de outras 27 unidades da federação, o índice só é melhor do que o do Acre (taxa de 28,9).
A título de comparação, a taxa de mortalidade infantil do Brasil, em 2009, ficou em 22,5, caindo um pouco em relação a 2008, quando era de 23,6. O estado brasileiro que tem a menor taxa de mortalidade infantil é o Rio Grande do Sul: 12,7.
Analfabetismo - No indicador do IBGE sobre analfabetismo, o Maranhão obteve o 4º pior resultado do país, com 19,1% de pessoas acima de 15 anos que não sabem ler nem escrever. A taxa caiu pouca coisa em um ano - era de 19,5% em 2008. Alagoas também é o pior estado neste quesito, com 24,6% de analfabetos, seguido pelo Piauí, com 23,4%, e Paraíba, com 21,6%.
Os estados nordestinos também têm os índices mais elevados do país em analfabetismo funcional (quando a pessoa, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente frases, sentenças, textos curtos e números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas).
O Maranhão conta, segundo o IBGE, com 31,7% de pessoas com mais de 15 anos que são analfabetas funcionais. É o 4º pior índice do país. Os três estados com mais analfabetos funcionais são Piauí (37,5%), Alagoas (36,5) e Paraíba (33,4%).
O Censo do IBGE apontou que a taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 10% em 2008 para 9,7% em 2009 (cerca de 14,1 milhões de pessoas). O estado com menor número de pessoas que não sabem ler nem escrever é o Amapá (2,8%), seguido pelo Distrito Federal (3,4%).
O número de analfabetos funcionais também diminuiu no país, de 21% em 2008 para 20,3% em 2009. O Distrito Federal é a unidade da federação com menos analfabetos funcionais: 8,9%.


MORTALIDADE INFANTIL NO NORDESTE (2009)
1 Alagoas: 46,4
2 Maranhão: 36,5
3 Pernambuco: 35,7
4 Paraíba: 35,2
5 R. Gde. Norte: 32,2
6 Sergipe: 31,4
7 Bahia: 31,4
8 Ceará: 27,6
9 Piauí: 26,2
ANALFABETISMO NO NORDESTE (2009)
1 Alagoas: 24,6%
2 Piauí: 23,4%
3 Paraíba: 21,6%
4 Maranhão: 19,1%
5 Ceará: 18,6%
6 R. Gde. Norte: 18,1%
7 Pernambuco: 17,6%
8 Bahia: 16,7%
9 Sergipe: 16,3%
ANALFABETISMO FUNCIONAL NO NORDESTE (2009)
1 Piauí: 37,5
2 Alagoas: 36,5
3 Paraíba: 33,4
4 Maranhão: 31,7
5 Bahia: 30,6
6 Ceará: 29,5
7 Sergipe: 28,6
8 R. Gde. Norte: 28,0
9 Pernambuco: 27,8

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tribunal mantém indisponibilidade de bens de ex-prefeito Tadeu Palácio

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve, em parte, nesta terça-feira, 7, sentença da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Neponucena, que determinou a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito da capital, Tadeu Palácio, até o limite de R$ 416.041,96, equivalente ao valor de dano supostamente causado ao erário.







O Município de São Luís propôs ação civil por improbidade administrativa contra Palácio, alegando irregularidades na execução de serviço de contenção e proteção da margem do Rio das Bicas, trecho Areinha-Bairro de Fátima, fruto de convênio firmado com a União em dezembro de 2003.



Na ação proposta, o Município argumenta que a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) constatou várias irregularidades na gestão do repasse relativo ao convênio, ao realizar inspeção no local, no período de 2 a 6 de outubro de 2006, além de discordâncias em relação ao projeto original.



Salientou que a área técnica da Sedec não acatou a defesa apresentada pelo prefeito, e que o Ministério da Integração Nacional determinou ao Município de São Luís que devolvesse à União, devidamente corrigido, o percentual de 18,62%, relativo às obras e serviços não realizados, o que implica na devolução da quantia de R$ 416.041,96, sob pena de instauração de processo de tomadas de contas especial e de inscrição automática do município em inadimplência no cadastro de convênios do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).



RECURSO – A câmara deu provimento parcial a recurso do ex-gestor municipal, somente para determinar que a juíza proceda à identificação prévia de bens suficientes para assegurar o valor do bloqueio, com a liberação do patrimônio excedente. Também reformou a decisão de 1º grau na parte em que requisitou informações à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado.



Todas as outras decisões da juíza foram mantidas, dentre elas a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Palácio, com pedidos de informações à Receita Federal, Banco Central, outros estabelecimentos bancários, cartórios de registro público e Detran sobre a existência de bens em nome do ex-prefeito.



Em pedidos preliminares contra a sentença de primeira instância, a defesa de Palácio sustentou nulidade da decisão por ausência de fundamentação e em razão de prerrogativa de foro privilegiado, pelo fato de o ex-prefeito atualmente ocupar o cargo de secretário estadual de Turismo. Também pediu suspensão do processo, tendo em vista o ajuizamento de recurso na esfera administrativa. Considerou ilegal a decretação de indisponibilidade dos bens e incabível a quebra dos sigilos bancário e fiscal em caráter liminar, dentre outros argumentos.



O desembargador Paulo Velten, relator do recurso, já havia deferido em parte efeito suspensivo, mas apenas para identificação dos bens suficientes ao bloqueio. O ex-prefeito formulou pedido de reconsideração e recurso de embargos de declaração, que foram rejeitados. O parecer do Ministério Público foi pelo improvimento do recurso de Palácio.



O relator recusou a alegação de nulidade por falta de fundamentação, por entender que o juiz apresentou, em sua decisão, a existência de indícios da prática de ato de improbidade e necessidade de apuração.



Velten também rejeitou o pedido de nulidade em razão de foro privilegiado do atual secretário, citando jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual “tratando-se de ação civil por improbidade administrativa, mostra-se irrelevante, para efeito de definição da competência originária dos tribunais, que se cuide de ocupante de cargo público ou de titular de mandato eletivo no exercício das respectivas funções”.



Considerou ainda correta a adoção da ação civil, por entender que há indícios da prática de improbidade, já que apenas 81,38% do objeto do convênio foram executados, bem como algumas discordâncias entre o que constava do projeto aprovado e o serviço executado.



O desembargador Jaime Araújo, que havia pedido mais tempo para analisar os autos, acompanhou o voto de Velten. O juiz Edílson Caridade, que substituiu a desembargadora Anildes Cruz na sessão em que o julgamento foi iniciado, também votou de acordo com o relator.

(Da Ascom / TJ-MA)

domingo, 12 de setembro de 2010

Holanda Jr. surpreende


Segundo os últimos prognósticos feitos pelos analistas políticos de plantão, um nome para a Câmara Federal que dá mostras que vai surpreender no dia 3 de outubro é o do vereador de São Luís Edivaldo Holanda Jr., do PTC. O evangélico ganhou fôlego nessa reta final de campanha principalmente entre os eleitores da capital. O programa de Holanda Jr. tem sido um dos melhores do horário eleitoral.

sábado, 11 de setembro de 2010

Em Pinheiro, Roberto Rocha defende a retomada do projeto de perenização das águas doces da Baixada

Roberto Rocha

O candidato a senador Roberto Rocha (PSDB) da coligação O Povo é Maior, participou ontem, sexta-feira (10) de uma intensa agenda de campanha ao lado do Jackson Lago, em vários municípios da Baixada Maranhense como Pinheiro, Bequimão, Turilândia, Santa Helena e Bequimão.



Em sua passagem por Pinheiro, Roberto Rocha ressaltou as potencialidades da cidade e da região e afirmou que o povo da baixada foi muito prejudicado pela cassação do governador Jackson Lago.


“Pinheiro e toda a Baixada Maranhense têm potencialidades econômicas gigantescas, tanto do ponto de vista da produção, com destaque para criação de peixes, como na área do ecoturismo, pois essa é uma das regiões mais belas do Maranhão. Jackson fez muito pela baixada e ia fazer muito mais, mas não deixaram que ele continuasse realizando obras e projetos para o povo pinheirense e da baixada em geral. Precisamos eleger Jackson Lago novamente para continuar o trabalho interrompido, como é o caso do projeto de perenização das águas doces, um projeto extraordinário que foi esquecido pelo atual governo ilegítimo. Quero está no Senado Federal para ajudar o futuro governador do Maranhão a trabalhar ainda mais pela cidade de Pinheiro e por toda a Baixada Maranhense”, disse Roberto Rocha


Neste sábado Roberto Rocha continua na estrada ao lado de Jackson Lago e cumpre agenda nas cidades de Central, Mirinzal, Bacuri e Cururupu, ainda na baixada.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dirigente do PSB afirma: “Flávio Dino representa a renovação para o governo e Roberto Rocha representa a renovação para o Senado”

O dirigente estadual do PSB, Wagner Castro, voltou a defender a candidatura a senador de Roberto Rocha como forma de renovar a representação maranhense no Senado Federal.




Wagner Castro afirmou que já havia comunicado ao presidente do partido, José Antônio Almeida, que apoiaria prioritariamente a candidatura de Roberto Rocha.



“Quando resolvi abdicar do direito de ser candidato a senador pelo PSB, partido que sou filiado há oito anos, tinha que me associar a uma candidatura com o perfil que aglutinasse a juventude e despertasse o sentimento de renovação da representação do nosso estado no Senado da República. Estou convencido que Roberto Rocha é o melhor nome que se enquadra nesse perfil, por isso vou votar e pedir voto para o companheiro”, afirmou. A seguir, os principais trechos da entrevista do socialista.



Os candidatos a senador



Todos os candidatos das oposições têm o seu valor. Mas acredito que o Maranhão deve seguir a onda de transformação que já existe no Brasil desde que Lula chegou ao poder, em 2003. Essa transformação no Maranhão não pode se limitar ao governo do estado, mas também ao Senado. Nesse sentido, quem melhor expressa essa transformação para o Senado Federal é Roberto Rocha.



Apoio a Roberto Rocha



Não vejo qualquer problema quanto a minha declaração de apoio a Roberto Rocha. Sou dirigente do PSB, mas o partido é aliado dos tucanos não somente no Maranhão, onde, inclusive, ocupamos a vice-prefeitura de São Luis, mas em outros estados. Na Paraíba, por exemplo, o candidato a governador Ricardo Coutinho, do PSB, tem o apoio do PSDB. E por aí vai. Quando resolvi abdicar do direito de ser candidato a senador pelo PSB, partido que estou há oito anos, tinha que me associar a uma candidatura com o perfil que aglutinasse a juventude e despertasse o sentimento de renovação da representação do nosso estado no Senado. Estou convencido de que o nome de Roberto Rocha é o que melhor se enquadra nesse perfil, por isso vou votar e pedir voto para o companheiro. Não podemos ficar apenas nos discursos contra essa ou aquela pessoa.



União Flávio Dino e Jackson Lago



Sou favorável a unidade das oposições e a uma relação respeitosa no primeiro turno. Mas o candidato do PSB é Flávio Dino (PC do B) e não vejo como, no primeiro turno, abrirmos mão do nosso projeto de renovação da política do Maranhão a favor de outra candidatura. Acho que só faz sentido a união de Flávio Dino com Jackson Lago no segundo turno. Já vimos um movimento parecido em 2002, quando Roberto Rocha renunciou a sua candidatura de governador para apoiar a de Jackson Lago. O resultado foi a vitória do candidato a oligarquia Sarney no primeiro turno daquelas eleições.



Retaliações



Não temo retaliações até porque não fiz nada às escondidas. Avisei ao presidente do meu partido que apoiaria a candidatura de Roberto Rocha para senador. Não vejo motivos para sofrer alguma retaliação, pois estou defendo os mesmos princípios de renovação política que está sendo defendido pelo PSB para o governo do Maranhão. Ou seja, assim como Flávio Dino representa a renovação para o governo do nosso estado, Roberto Rocha representa a renovação para Senado Federal.

sábado, 7 de agosto de 2010

PAULO IPCONECT interage na doação da area do novo campus da UEMA – BALSAS e reitoria confirma a construção.

José Gomes, Paulo IPconect e Marcos Marques, Coordenador de Planejamento Físico da UEMA.



Nos dias 19 e 20 passados, estiveram em Balsas os representantes da Reitoria da UEMA, prof. Dr. José Gomes, Pró-Reitor de Planejamento e o prof. eng. civil Marcos Marques, Coordenador de Planejamento Físico, para vistoriar a área do novo Campus da UEMA-BALSAS e definir estratégias para viabilizar sua construção. Foram dois dias de trabalho em que o candidato a deputado estadual Paulo IPCONECT esteve engajado, juntamente com a diretora do Centro de Estudos Superiores de Balsas (CESBA) professora Teresinha Maia, a professora Raimunda Renata (Didi), o diretor da empresa Zanella Incorporações, Eduardo Hamann e Celso Henrique Borgneth, da empresa CB Engenharia. Na ocasião houve plena aprovação da área doada dentro do Loteamento Cidade Nova quanto às características exigidas pela Universidade para localizar um Campus.
Paulo IPconect, que coordenou as ações que culminaram na doação do imóvel de 100.000 m2 para implantação do novo Campus, considerou excelente o resultado desta etapa da mobilização, mas manifestou necessitade de permanecer mobilizado para garantir o início das obras: “Cumprimos com sucesso a primeira etapa, garantindo a área, agora vamos trabalhar com o mesmo empenho para ter sucesso na etapa principal, a da construção dos prédios”, ressaltou.
Houve unanimidade entre os particpantes da jornada de trabalho quanto a importância da atuação determinada do candidato a deputado estadual Paulo IPconect no resultado obtido. ”A comunidade de Balsas demonstrou através dele ter capacidade de mobilização, e agora tem a perspectiva concreta da construção de um novo Campus Universitário, para melhorar a infra-estrutura para os cursos já existentes e possibilitar a criação de novos cursos como Engenharia Civil, por exemplo, o que consolidará a cidade como Polo Educacional do sul do Maranhão”, enfatizou o Pró-Reitor Dr. José Gomes.
A diretora do CESBA, Teresinha Maia, afirmou que o momento é marcante para a história da UEMA em Balsas.
De acordo com o coordenador de planejamento físico da UEMA, Eng. Marcos Marques, o projeto ainda será iniciado este ano.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Roberto Rocha marca presença no lançamento da campanha de reeleição da deputada Gardênia Castelo


Em evento que contou com a presença de ao menos 3 mil pessoas, o candidato a senador pela coligação “O Povo é Maior”, Roberto Rocha, esteve presente no lançamento da campanha de reeleição da deputada estadual pelo PSDB, ontem, sexta-feira (30).
O ato político aconteceu na casa de shows Batuque Brasil, no bairro da Cohama e foi tomada por milhares de populares e militantes do PSDB.
Roberto Rocha, que também é presidente estadual do PSDB, falou sobre a importância da recondução da deputada Gardênia Castelo à Assembleia Legislativa pelo trabalho que a parlamentar tucana tem realizado nos poucos mais de um ano e meio que está no exercício do mandato.
“É com muita satisfação que estamos aqui para prestigiar esse início de jornada rumo à reeleição de Gardênia Castelo a deputada estadual, pois em apenas um ano e meio de mandato ela já fez muito em favor dos menos favorecidos. Testemunho aqui uma grande festa popular que demonstra, não somente a força política da companheira Gardênia, mas, sobretudo, o carinho que o povo de São Luis tem por essa grande deputada”, afirmou.Roberto Rocha ressaltou ainda a importância da eleição de senadores ligados ao grupo da oposição, pois atualmente a representação do Maranhão no Senado Federal não expressa as contradições e as diferentes correntes políticas existentes no estado.
“As eleições de 2006 mostraram que a eleição do governador Jackson Lago não foi suficiente para garantir as mudanças necessárias para o Maranhão, pois chegamos ao governo mas não ao poder. O poder está em Brasília e dentre os poderes constituídos é no Senado que podemos equilibrar as forças e os interesses políticos locais. Atualmente o Maranhão é o único estado da federação em que todos os três senadores pertencem ao mesmo grupo político, passando a idéia que nosso estado tem dono, o que não é verdade”, explicou.
Gardênia Castelo reforçou no seu discurso a importância de eleger os senadores do PSDB e ressaltando o perfil renovador da candidatura de Roberto Rocha para o Senado Federal.“Nossa coligação apresenta dois candidatos ao Senado, a do ex-ministro Vidigal e a do deputado Roberto Rocha. A candidatura a senador de Roberto Rocha simboliza a renovação da nossa representação no Senado Federal pela sua juventude e sua determinação política”, afirmou.
Além de Roberto Rocha, várias lideranças políticas e candidatos da coligação “O Povo é Maior” marcaram presença no ato político, entre eles o deputado federal e candidato a reeleição Pinto Itamaraty, os vereadores Isaias Pereirinha (PSL), presidente da Câmara, José Joaquim (PSDB) e Ivaldo Rodrigues (PDT), Werverton Rocha (PDT), candidato a deputado federal, a ex-prefeita e primeira-dama de São Luis, Gardênia Gonçalves, entre outros

Roberto Rocha participa de tradicional vaquejada em Amarante.


O Novo Senador do Maranhão Roberto Rocha esteve neste sábado (1º), no município de Amarante do Maranhão onde participou da tradicional vaquejada do Parque Luís Franco.O candidato tucano da coligação “O Povo é Maior” atendeu ao convite da prefeita Adriana Ribeira (PV) e do seu marido, o médico e ex-prefeito de Fortaleza dos Nogueiras, Dr. Gildásio Chaves, ambos amigos de longas datas de Roberto Rocha. A prefeita e demais lideranças locais fizeram uma calorosa recepção ao candidato no estande da prefeitura localizado no Parque Luis Franco.
“Ficamos alegres em contar mais uma vez com a visita do deputado Roberto Rocha em nossa cidade no período da vaquejada a qual ele sempre prestigiou”, disse a prefeita.
O Dr. Gildásio Chaves também expressou a sua satisfação com a presença de Roberto Rocha na vaquejada do Parque Luís Franco e aproveitou para falar de política de projetos para a cidade de Amarante através do apoio do líder tucano.
“Sempre nos alegra a vista de um companheiro e amigo como é o caso do deputado Roberto Rocha, que sempre foi um parceiro da cidade de Amarante e demais municípios da região. Esse apoio que Roberto Rocha sempre ofereceu à Amarante, o nosso grupo político retribuirá neste ano com o apoio a sua candidatura ao Senado Federal”, disse.
Roberto Rocha, por sua vez, agradeceu as manifestações de apoio político e carinho dos presentes e afirmou que a sua eleição para senador significará mais ajuda para o município de Amarante e demais cidades vizinhas, além de prestígio político para a toda a Região Tocantina.
“Não posso negar a emoção e a alegria por receber essa manifestação de apoio a nossa candidatura ao senado pelo grupo político liderado pela prefeita Adriana Ribeiro e pelo seu marido, o meu amigo Dr. Gildásio. Na minha relação com Amarante vem de longe, na verdade herdei do meu saudoso, pai Luiz Rocha, o carinho pela cidade de Amarante e demais cidades da região. Quero poder retribuir esse acolhimento fraterno e amigo da cidade de Amarante como senador eleito nas próximas eleições de outubro”, afirmou.
Imperatriz
Após deixar a cidade de Amarante, o deputado Roberto Rocha fez uma visita de cortesia ao ex-prefeito da cidade José Ribamar Azevedo, que reside com a família atualmente em Imperatriz.
José Azevedo é irmão do atual vice-prefeito de Amarante, Sebastião Sobrinho (PMDB), que também esteve como Roberto Rocha na noite de sábado durante a vaquejada no Parque Luis Franco.

JOÃO ALBERTO DIZ QUE SENTE ORGULHO EM PEDIR VOTOS EM PALAFITAS E EM CASAS DE TAIPA.


No lançamento oficial da candidatura de Roseana Sarney ao governo, realizada na última quinta-feira em Rosário, o vice-governador João Alberto (PMDB), candidato a senador perdeu a oportunidade de ficar calado.
A visita de João Alberto à Rosário ecoou nos meios políticos da capital. Suas declarações sobre as palafitas e casas de taipas, mais uma vez foram inoportunas. O atual vice-governador, que havia declarado certa vez à revista Carta Capital que o povo do Maranhão gostava de morar em casas de palha, voltou com o tema.
Durante o evento, que reuniu cerca de 500 militantes em um clube do município, o candidato ao Senado chegou a afirmar que sente ‘orgulho’ quando chega às palafitas e casas de taipas para pedir votos. “Sinto nos olhos destes maranhenses, que eles gostam de morar onde vivem”, disse.
Para algumas pessoas presentes ao comício, o discurso de João Alberto em Rosário foi um deboche às famílias que vivem nestas condições de vida. Pior foram as declarações da governadora Roseana Sarney.
Roseana afirmou que “não vai mudar o Maranhão”, mesmo sendo um estado onde a taxa de pobreza extrema é grande, onde a população clama por Saúde e Segurança Pública… Ela disse que caso seja reeleita, não pretende mudar o Maranhão. Os dois se merecem.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Entidades do Movimento S.O.S Cohab recebem Roberto Rocha


Roberto Rocha entre os líderes do Movimento SOS Cohab

Representantes de várias entidades que integram o Movimento S.O.S Cohab, que congrega 27 entidades comunitárias do bairro, receberam o candidato a senador da coligação “A Força do Povo, Roberto Rocha (PSDB) nesta noite e fizeram um relato dos principais problemas enfrentados pela comunidade que tem quase 40 anos de existência.
Os líderes comunitários reclamaram da falta de infra-estrutura do bairro, bem como a precariedade em serviços essenciais como segurança pública, saneamento básico e áreas alternativas de lazer.
Contudo, o principal item de reclamação dos presentes foi em relação à construção de um empreendimento imobiliário numa área que há décadas serve de espaço de lazer e realização de eventos, sobretudo em época de Carnaval e São João.
O coordenador do Movimento Jovem, Robson Carvalho, externou a sua indignação quanto à possibilidade da referida área ser utilizada para construção de um condomínio residencial.
“Essa área é praticamente uma das últimas opções de lazer que o bairro da Cohab possui desde que foi construída. Todos os finais de semana organizamos nossos torneios de futebol, brincadeiras de ruas para as crianças, eventos de lazer diversos. A comunidade faz um apelo para que as autoridades competentes impeçam de que esse espaço seja usado para construção de condomínio residencial, pois se trata de em terreno público”, denuncia.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lobão e aliados articulam para dominar o garimpo de Serra Pelada


A operação envolve pagamentos suspeitos a cabos eleitorais de Lobão e um emaranhado de empresas - algumas de fachada



Uma operação articulada pelo senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no lendário garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará. A operação envolve pagamentos suspeitos a cabos eleitorais de Lobão e um emaranhado de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá.

O projeto de retomada da exploração do garimpo ganhou força quando Lobão esteve no comando do ministério, de janeiro de 2008 a março deste ano. Com aval do governo, a exploração será feita pela Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa criada a partir de um contrato entre a desconhecida Colossus Minerals Inc., com sede em Toronto, no Canadá, e a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que reúne 40 mil garimpeiros e detém os direitos sobre a mina.

Este ano, por duas vezes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a programar visita a Serra Pelada para anunciar a reabertura do garimpo. Mas as duas viagens foram canceladas de última hora. Nas palavras de um auxiliar do presidente, a desistência se deu porque o Planalto avaliou que o acordo com a Colossus é prejudicial aos garimpeiros. "Os leões querem ficar com todo o ouro", disse o assessor.

Por ordem da Presidência, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o ministério tiveram de firmar um termo de compromisso com a Colossus em que a empresa canadense se compromete a ajustar cláusulas do contrato com potencial de prejuízo aos garimpeiros. Até o fechamento desta edição nada havia mudado.

Como senador e depois como ministro, Lobão atuou pessoalmente em várias frentes, dentro e fora do governo, para possibilitar o negócio. Primeiro, operou para formalizar a Coomigasp como proprietária do garimpo.

Nos bastidores, ainda em 2007, como senador, Lobão atuou para conseguir que o governo federal convencesse a Vale, até então detentora da mina, a transferir à cooperativa seus direitos de exploração de ouro e outros metais nobres em Serra Pelada. A Vale submeteu a proposta a seu conselho de administração, que concordou em atender ao pedido de Brasília e, em fevereiro de 2007 assinou um "termo de anuência" repassando à cooperativa dos garimpeiros o direito de explorar a mina principal.

No ano passado, já com Lobão ministro, o governo fez nova gestão em favor do negócio e obteve da Vale os direitos sobre mais 700 hectares de Serra Pelada.

Ao Estado, o secretário de Geologia e Mineração, Claudio Scliar, que elogia o desempenho de Lobão na condução da reabertura de Serra Pelada, admitiu ser amigo de geólogos brasileiros que integram o comando da Colossus, como Pérsio Mandetta, Darci Lindenmeyer e Augusto Kishida. "O Darci chegou a ser meu chefe no passado", diz.

Garantido formalmente o direito da Coomigasp de operar no garimpo, Lobão lançou outra ofensiva. Desta vez, para tomar o controle da cooperativa. Num processo conturbado, marcado por ações judiciais e violência, garimpeiros do Maranhão ligados ao ex-ministro conseguiram assumir a Coomigasp.

É justamente nessa época que surge a Colossus. A proposta de contrato com a empresa foi aprovada a toque de caixa pelos associados da cooperativa. Pelo acerto, a Colossus entra com capital e tecnologia e a cooperativa cede seus direitos sobre a mina. Pesquisas autorizadas pelo DNPM indicam haver pelo menos 20 toneladas de ouro no subsolo de Serra Pelada. Geólogos com acesso às sondagens mais recentes afirmam, porém, que a quantidade pode passar de 50 toneladas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Roberto Rocha comemora sucesso da vista de José Serra a São Luis




“Foi o evento mais importante deste início de campanha presidencial no Maranhão”. Assim o presidente estadual do PSDB e pré-candidato a senador, deputado Roberto Rocha, resumiu a visita do candidato tucano à Presidência do Brasil, José Serra, a São Luis nesta terça-feira (13).

Pré-candidato a senador na chapa “O Povo é Maior”, liderada pelo pedetista Jackson Lago, Roberto Rocha teve o seu trabalho enquanto parlamentar e presidente do PSDB reconhecido pelo presidenciável tucano.

“O deputado Roberto Rocha tem se destacado bastante enquanto na Câmara dos Deputados, principalmente depois que exerceu a função de presidente da Comissão de Meio Ambiente, onde teve um papel fundamental nas discussões em torno da reforma do Código Florestal, entre outras questões da área”.

A afirmação de Serra foi dada durante a entrevista concedida na Associação Comercial do Maranhão após o candidato do PSDB receber o título de “Cidadão Ludovicense” outorgado pela Câmara de Vereadores, cujo autor foi o vereador Chico Viana (PSDB).

OBSTINADO PELO MARANHÃO

José Serra fez questão, em vários momentos, de fazer referência a atuação de Roberto Rocha na política local e em Brasília. Durante a gravação do programa “Balanço Geral”, por exemplo, Serra destacou o empenho do deputado maranhense para viabilizar ajuda junto ao governo de São Paulo aos desabrigados pelas enchentes do rio Mearim no ano passado.

“Quero aqui registrar o empenho do deputado Roberto Rocha, que esteve no ano passado em São Paulo solicitando ajuda aos desabrigados pelas enchentes aqui no Maranhão. Eu estava no exercício do mandato de governador e não medir esforços para ajudar os maranhenses da Região do Vale do Mearim. Enviamos vários donativos, equipamentos, materiais de primeiro socorros, e principalmente recursos humanos do governo de São Paulo para atender os desabrigados. Isso tudo se deveu ao deputado Roberto Rocha, que é um obstinado pelo Maranhão”, disse José Serra.

CAMPANHA EM SÃO LUIS E VISITA A NEIVA MOREIRA

Roberto Rocha disse que a agenda de Serra em São Luis vai impulsionar a candidatura de Jackson Lago ao governo do Maranhão e que foi importante a sua vinda na capital neste início de campanha. Afirmou também que o candidato tucano voltará ao Maranhão para visitar outros municípios e reconheceu que a visita de Serra ao ex-deputado Neiva Moreira foi simbólica para mostrar a relação do candidato com as esquerdas brasileiras.

“Foi muito importante a vinda do companheiro José Serra a São Luis logo no início da campanha e contribuirá para que a campanha de Jackson Lago seja impulsionada na capital. Estamos agendando com a senadora Marisa Serrano [coordenadora nacional da campanha de Serra] o retorno do nosso futuro presidente ao Maranhão em breve para conhecer outras regiões do estado. Ressalto ainda a visita de Serra ao ex-deputado Neiva Moreira, um momento histórico e emocionante entre os dois companheiros de resistência à ditadura militar”, assegurou Roberto Rocha.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O Maranhão de volta ao caminho da legalidade


"O Maranhão tem sede e fome de justiça", clamou o deputado Roberto Rocha, durante convenção conjunta do PSDB e PDT que confirmou seu nome para a disputa por uma vaga no Senado. A chapa traz ainda Jackson Lago como candidato ao Governo do Maranhão - "Vamos derrotá-los novamente", disse o ex-governador.

Ao lado de Roberto Rocha e demais candidatos que formam a chapa batizada de "Frente da Libertação, Lago pediu a união de todos para que a vontade legítima do povo maranhense possa ser respeitada desta vez. Centenas de pessoas estiveram no evento realizado, sábado (26/06), no salão principal do Grêmio Lítero Recreativo Português, confirmando a vontade da população de que Jackson volte ao Palácio dos Leões.

"Eles cassaram nosso mandato porque estávamos dando a população oportunidade de discutir o que eles queriam", discursou Lago, citando especialmente as obras na área da saúde como prioridade caso seja eleito novamente.

Roberto Rocha reafirmou o compromisso de caminhar ao lado de Lago: "o tucano está novamente com a rosa", disse. Para ele, com a reeleição de Jackson o Maranhão retomará o caminho da legalidade. "Estamos todos juntos nessa caminhada. O Maranhão patina porque não conseguiu, ainda, matar a fome de justiça e liberdade", declarou.

Participaram da convenção, além de Rocha e Lago, o também candidato ao Senado Edson Vidigal, os prefeitos de São Luís, João Castelo, e de Imperatriz, Sebastião Madeira, deputados federais e estaduais, militantes e líderes históricos dos quatro partidos da coligação formada pelo PDT, PSDB, PTC e PPS, como Isaac Dias e a Maria Lúcia Telles.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

NO ULTIMO DIA 25 TEVE O SHOW DO BIQUINI CAVADÃO EM RIACHÃO-MA

ESTIVE NO RIACHÃO ROCK ECO FESTIVAL DE VERÃO NO ULTIMO DIA 25, SÁBADO PASSADO,O SHOW CONTOU COM A PRESENÇA DE PESSOAS DE VÁRIOS ESTADOS DO PAÍS, COMO,GOIÁS, PIAUI, PARÁ, CEARÁ, TOCANTINS,ETC...
MUITO BOM PARA NOSSA REGIÃO, POIS DIVULGA O NOME DA CIDADE EM TODO PAIS.
E PARA QUE O EVENTO ACONTECESSE, TEVE A PARTICIPACÃO DO DEPUTADO FEDERAL ROBERTO ROCHA, COM UMA EMENDA SUA, PARA QUE O MUNICÍPIO PUDESSE CONTRATAR A BANDA BIQUINI CAVADÃO.
MAIS TIVERAM BANDAS DE ARAGUAINA,CAROLINA,BALSAS,IMPERATRIZ,AÇAILANDIA,ETC...


COBERTURA TOTAL DA TV CAPITAL E DA TV AÇUCENA
DE BALSAS-MA,EMPRESAS DO GRUPO ROCHA DE COMUNICAÇÕES.





quarta-feira, 23 de junho de 2010

O ANO DA MORTE DE JOSÉ SARAMAGO.


José morava havia dezessete anos na pequena ilha de Lanzarote, um recanto paradisíaco situado no arquipélago espanhol das Canárias, próximo à costa da África, lugar que escolheu como refúgio quando, em 1992, entrou em rota de colisão com a Igreja Católia e o governo português pela proibição de sua mais recente obra. Mantinha um rotina rígida, supervisionada pela esposa diligente que, empenhada em possibilitar a reflexão e ócio necessários ao ofício do marido, ficava responsável pela administração da casa e tarefas de escritório. Aos que perguntavam, justificava escrever apenas duas páginas por dia - mesmo quando poderia produzir mais - com o argumento de que assim, ao cabo de um ano, teria 720 páginas prontas para serem publicadas. Acreditava que, desta forma, teria respeitado o sagrado período de depuração.


Nasceu pouco depois da Primeira Grande Guerra, na província de Azinhaga, região de Ribatejo, Portugal, mas ainda na primeira infância mudou-se para Lisboa. Filho da classe operária, teve sérias dificuldades para concluir os estudos, trabalhando como mecânico, desenhista, jornalista e funcionário público até que, enfim, assumiu o posto de direção em uma editora local e pode aproximar-se daquela que seria sua única e devota religião: a literatura.


José foi vencedor do prêmio Nobel, era ateu, comunista e casou-se duas vezes. Enquanto amealhava ardorosos admiradores que celebravam a exuberância do seu texto, acumulava, em larga proporção, detratores e inimigos pelas posições anti-clericais e anti-imperialistas que adotava publicamente. Certa vez, para desespero das ordens religiosas, afirmou que a Bíblia é "um manual de maus costumes, um catálogo de crueldades". Também foi acusado de anti-semitismo pela defesa contundente que promovia do Estado da Palestina, e foi duramente criticado pelas esquerdas quando retirou seu apoio incondicional a Fidel Castro após a execução de três cidadãos cubanos em 2003.


Mas, ao contrário do célebre poema de Drummond, este José tem identidade. Foi um dos maiores escritores da língua portuguesa desde que Camões a inventou e, talvez, tenha sido o último gigante a habitar o país do romance. O nome Saramago, apelido herdado do pai, transformou-se em título de nobreza na literatura mundial, chancela de refinamento e erudição e, sobretudo, referência pela forma - na palavra - e conteúdo - na vida. Ao longo de mais de sessenta anos de prática literária, nos ensinou a não temer parágrafos longos, mas também a respeitar a vastidão do mundo. Mostrou que travessões e aspas podem ser um entrave ao diálogo, ainda que menores que a intolerância religiosa e a opressão de classes. Demonstrou que o estoicismo é a pedra lapidar do caráter humano, e que a voz de um grande escritor jamais sucumbe ao exílio.


Apaixonado pela obra de Fernando Pessoa, escreveu em 1984 o livro "O ano da morte de Ricardo Reis", em homenagem ao poeta conterrâneo. A este se seguiram obras-primas como "Jangada de Pedra", o controverso "O Envangelho segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira", seu primeiro romance a ser transformado em filme. Ao seu último trabalho deu o nome de "Caim", recebido pela crítica como mais uma contestação aos dogmas católicos e já concebido em meio a graves problemas de saúde.


Se o legado do maior prosador lusitano do nosso tempo ainda não pode ser medido, a sua morte, instantaneamente, passa a ser lembrada. Não apenas como uma efeméride de resenhas literárias, mas como um grande acontecimento do mundo. E ainda que o Brasil seja pela sexta vez campeão de futebol, Marina Silva torne-se a primeira mulher negra a chegar ao Palácio do Planalto, ou um novo vulcão se lance sobre os céus da Europa, o ano de 2010, para os amantes de literatura, terá sempre um outro símbolo. Passa ser, de agora em diante, "O ano da morte de José Saramago".

terça-feira, 22 de junho de 2010

Edson Vidigal é visto como bom nome para ser vice na chapa de Jackson Lago.


A chapa do ex-governador Jackson Lago (PDT) pode ganhar novos contornos se depender do presidente do PTC, Edivaldo Holanda. Ele vai sugerir ao PSDB o lançamento de uma única candidatura a senador. Até o momento, Rocha e o ex-ministro Edson Vidigal são os pré-candidatos a senador pela coligação PTC, PPS, PSDB e PDT. De acordo com a proposta, o único a disputar a vaga seria o deputado federal Roberto Rocha (PSDB). O objetivo é evitar a divisão de votos com a chapa do pré-candidato a governador Flávio Dino (PCdoB). “Nós (PTC) entendemos que Edson Vidigal deve ser o vice-governador. Eu, particularmente, defendo a tese de que a oposição deve ter apenas duas candidaturas ao Senado. Três nomes podem prejudicar a disputa e favorecer os candidatos do governo”, disse.

Na aliança do PSDB com o PDT, os tucanos ficaram responsáveis pela indicação dos senadores e do vice-governador. O terceiro candidato da oposição citado pelo líder do PTC é o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). Tavares integra a chapa do comunista Flávio Dino (PCdoB) ao governo do estado. Depois da reviravolta no PT maranhense, no dia 11 deste mês, a coligação conta só com PSB e PCdoB. Porém, na escalada ao Planalto, Zé Reinaldo contará com o apoio do PTC. “Legalmente a Justiça não impede de apoiarmos um companheiro. Porque o PTC não pode apoiar o deputado Roberto Rocha e o Zé Reinaldo? O que não podemos fazer é ficar ao lado do Edison Lobão e do João Alberto que são candidatos do PMDB”, argumentou.

Holanda lembrou a existência de um compromisso do PTC em defender a candidatura de Zé Reinaldo antes mesmo da coligação com os tucanos. Como pontos favoráveis à aproximação com Tavares, Edivaldo destacou a participação dele na formação da “Frente de Libertação do Maranhão”. O presidente do PTC frisou que esse compromisso anterior com o pessibista não altera o empenho do partido na eleição do pedetista Jackson Lago e do tucano Roberto Rocha. Ele garante o compromisso com a coligação PTC/PPS/PSDB/PDT e o empenho para a vitória nas urnas. Holanda informou ainda que esta semana Jackson e Rocha viajaram a São Paulo para conversar com o presidenciável José Serra (PSDB) sobre a estratégia de campanha no Maranhão.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Roseana Sarney omite real número de empregos criados, diz Marcelo Tavares


Da Agência Assembleia


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), apresentou, na sessão desta terça-feira (15), críticas ao discurso do vice-governador João Alberto de Sousa (PMDB), proferido nesta segunda-feira (14), durante a solenidade de posse da procuradora geral de Justiça, Fátima Travassos.

Segundo Marcelo, em discurso “pré-eleitoral”, João Alberto garantiu perante o público que se fez presente à posse, que o atual governo foi o responsável pela criação de 140 mil novos empregos no Maranhão, dividindo tal número por 12, chegando ao resultado de 12.500 empregos criados em cada mês. Disse, ainda, que o governo continuaria criando o mesmo total a cada mês até o final desta administração e que as pesquisas de crescimento econômico já apontavam isso.

De acordo com Marcelo Tavares, o que o vice-governador fez questão de omitir em seu discurso é que, enquanto foram criados 140 mil empregos, o equivalente a 140 mil novas admissões, o Maranhão teve, no mesmo período, 137 mil demissões. Isso significa dizer que o governo atual só criou, em 12 meses, pouco menos de três mil empregos.

Marcelo Tavares afirmou que já teve a oportunidade de apresentar o número de pessoas que ficaram sem emprego no Maranhão no governo de Roseana Sarney (PMDB), durante a audiência pública na Assembléia Legislativa, para tratar sobre a Refinaria da Petrobras.

Ele garantiu que tais números foram apresentados ao secretário de Indústria e Comércio do Governo, Maurício Macedo, demonstrando que o atual governo fez com que o Maranhão fosse o pior estado do Brasil em crescimento econômico, dada a baixa quantidade de admissões.

“No entanto, o governo coloca propaganda na televisão, propaganda do Duda Mendonça, dizendo que criou 140 mil empregos, mas não disse quantos demitiu”, ressaltou o presidente do Legislativo.

Na avaliação de Marcelo Tavares, ao apresentar números que não correspondem à realidade, o atual governo comprova que se preocupa apenas com o que sai na televisão e não com a vida do povo Maranhense. “Esse é o retrato desse governo, um governo que fala em mais de 70 hospitais e só vai entregar quatro, mas têm 68 muros espalhados pelo Maranhão, ou apenas alicerces, quando muito”.

Líder da oposição critica inverdades divulgadas pelo governo Roseana


O deputado Edivaldo Holanda (PTC) usou a tribuna da Assembleia nesta terça-feira (15) para criticar a mídia do governo, que segundo ele, adota a tática nazista de que “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”. O governo faz isto com a maior desfaçatez. Se apodera de obras dos outros e repete mil vezes que são suas. Diz em sua propaganda nazista que a Suzano, a aciaria de Açailândia, a Hidrelétrica do Estreito, a refinaria Premium, a expansão da Alumar, a termoelétrica, são obras desse governo, disparou o deputado.

Holanda citou Abraão Lincoln que dizia “pode-se enganar todos durante algum tempo, pode-se enganar alguns durante todo tempo, mas não se pode enganar todos por todo tempo”. Esse governo não enganará o Maranhão por todo tempo. Há limites para tudo e o absurdo da virtualidade deste governo cairá por terra diante de todos!, afirmou.

Edivaldo leu o requerimento de sua autoria, destinado à governadora Roseana Sarney (PMDB) para que ela determine ao seu secretário de Comunicação, jornalista Sérgio Macedo, que preste esclarecimento à Assembleia, de campanha publicitária sobre a implantação da Refinaria Premium, pela Petrobras, no município de Bacabeira.


Segundo Edivaldo Holanda, o empreendimento é particular mas o governo está gastando dinheiro publico para mostrar que é dono da obra.


Holanda quer saber o custo total da mídia, despendido pelo Estado, por essa peça publicitária e quais os objetivos da propaganda pública de uma obra que não é de responsabilidade do Estado.


Edivaldo falou ainda sobre um provável crime eleitoral que está sendo cometido dentro da mídia governista - a governadora anuncia a obra de três hospitais de alta complexidade em parceria com o governo Lula em 2011. O governo de Lula, disse o deputado, e esse governo, se encerram este ano, como prometer obras para o ano que vem? Isto é uma farsa, são inverdades pregadas com dinheiro do povo para enganar pessoas inocentes, finaliza Holanda.

Rocha acompanha Jackson Lago e comitiva a região Tocantina


Dentro do programa de viagens ao lado de Jackson Lago, o deputado Roberto Rocha participou de encontros em Turiaçu, Bacabal, Imperatriz e Açailândia. "Existe um desejo de justiça por parte da população maranhense, que irá novamente às urnas em outubro derrotar a oligarquia que emperra o estado há anos", defendeu o pré-candidato tucano ao Senado.

A comitiva cumpriu extensa agenda nas cidades da região tocantina. Recebidos com entusiasmo, visitaram obras que foram realizadas pelo governador deposto. Segundo o vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo, tudo o que foi feito na cidade nos últimos três anos foi fruto do empenho de Lago. "Aqui na região a população está aguardando apenas o dia da eleição para fazer justiça e derrotar Roseana e seu grupo mais uma vez", confirmou Jean Carlo.

Jackson reafirmou a ampliação do projeto mucipalilsta, que descentralizou as ações governamentais e permitiu a execução de obras e serviços em convênios com as prefeituras. "Assumo o compromisso de retornar com os convênios e devolver aos municípios os recursos que foram estornados de suas contas", disse.

Rocha concorda que a medida, além de defender o fortalecimento dos municípios, está dentro do que já foi proposto pelo pré-candidato tucano a Presidência da República, José Serra. "É fácil para o Governo Federal ignorar os problemas enfrentados pelos prefeitos e sair concedendo benefícios às custas de recursos que são próprios dos municípios, como os cortes no IPI", explicou.

Em Turiaçu, a recepção foi igualmente calorosa. A comitiva foi acompanhada em passeata pela multidão até a Câmara Municipal, onde o ex-governador foi outorgado por unanimidade com o título de cidadão turiense. Após a construção da rodovia que tirou o município do isolamento, o próximo compromisso é construir nova estrada, desta vez ligando a cidade a zona rural, e solucionar o problema de abastecimento de água da localidade.

Também fizeram parte da programação visita a Bacabal e ao encerramento da micareta Açaifolia, em Açailândia. A expectativa é que o ritmo das viagens aumente de acordo com a aproximação do pleito.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PSB define apoio a Flávio Dino no Maranhão, PT apoiará Roseana Sarney


O presidente do PSB, Eduardo Campos, disse que o partido seguirá no apoio à candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Maranhão. Campos evitou fazer críticas à posição do nacional do PT que decidiu, no fim de semana, retirar apoio à aliança formada entre PSB e PCdoB em torno da candidatura de Dino e apoiar a candidatura à reeleição de Roseana Sarney (PMDB).

“Nossa decisão não muda de jeito nenhum. Nós vamos apoiar o Flávio Dino e vamos indicar até o vice se for possível. Segundo a avaliação do nosso pessoal lá, ele é um candidato muito viável e a ação do PT lá vai ter um efeito contrário”, disse Campos, que também informou sobre a posição do PSB de se coligar nos estados somente com partidos que estejam na aliança da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Alianças regionais sem essa característica, de acordo com Campos, serão tratadas como exceção e terão que ser submetidas à Executiva Nacional do PSB.

As exceções já começaram a aparecer. No Paraná, por exemplo, a decisão do PSB é de apoio à candidatura do tucano Beto Richa. Em Alagoas, o PSB apoiará a reeleição do governador do PSDB Teotônio Vilella.

Na Paraíba, onde o candidato do PSB é apoiado pelo PSDB, a aliança não está sendo tratada como exceção. “Lá nós não estamos apoiando, estamos recebendo apoio. Candidatura de oposição, como a nossa, não tem condições de recusar apoio”, disse Eduardo Campos sobre a candidatura de Ricardo Coutinho.

Campos ainda explicou que a situação de Minas Gerais, que pode se tornar uma exceção a ser decidida pela Executiva Regional e pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Campos disse que há entre os socialista a tendência de apoiar Antônio Anastasia (PSDB) em vez de Hélio Costa (PMDB).

Segundo Campos, o próprio Lacerda foi eleito com apoio do PT e do PSDB para derrotar o PMDB, em 2008, em uma campanha que deixou mágoas. “Nós esperamos pela candidatura de Fernando Pimentel (PT), mas ele não será mais candidato. Apoiar o PMDB é complicado, porque ele foi nosso adversário. Além disso foi uma disputa que extrapolou a campanha, com ataques pessoais e tudo”, disse Campos.

Apesar das exceções, Campos afirmou que não há nenhum desconforto entre PSB e PT. “Não há um estado onde temos candidato próprio que não está sendo apoiado pelo PT e nem estado onde o PT tem candidato próprio que nós não estamos apoiando”, disse Eduardo Campos. O PSB já definiu nove candidaturas ao governo de estados e ainda terá dez candidatos na disputa pelo Senado.

Candidatura de Jackson vai ser amparada pela lei, diz Vidigal


Ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, que foi candidato a governador pelo PSB-PT-PCdoB e PMN nas eleições de 2006, disse ontem que o ex-governador Jackson Lago (PDT) não corre nenhum risco em razão da lei da Ficha Limpa, aprovada em maio pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula.

Conforme decisão tomada na semana passada por seis votos a um no Tribunal Superior Eleitoral, a lei já valerá para as eleições deste ano. “Lei nenhuma num Estado de Direito Democrático pode retroagir para aumentar pena ou sanção, em especial se, no caso, a sanção de inelegibilidade por três anos já estava cumprida quando essa Lei Complementar entrou em vigor. Eu sei que haverá muita exploração política no Maranhão para gerar desanimo na Oposição, mas o Jackson será candidato, sim, e está com tudo para vencer as eleições”, declarou Vidigal.

Com a experiência de quem foi vereador, cassado pelo golpe militar em abril de 1964, e deputado federal (1978/1983), Vidigal explica que o TSE apenas respondeu a uma consulta numa sessão administrativa. A última instancia para dizer se vale ou não para as próximas eleições é o Supremo Tribunal Federal.

Além de uma expressiva atuação no Judiciário, Vidigal fundou com Tancredo Neves o Partido Popular, incorporado depois ao PMDB. Foi vice-presidente do PMDB do Maranhão, na gestão Renato Archer, e delegado do PMDB no TSE. Ele escreveu com Marco Maciel os atos constitutivos do Partido da Frente Liberal (PFL), foi ministro e corregedor do TSE e professor titular de Direito Eleitoral na Universidade de Brasília.

Vidigal orgulha-se de ter lecionado no Mestrado de Direito Eleitoral na Universidade Federal da Bahia na cadeira “Partidos Políticos”. Depois de ter renunciado ao cargo de ministro e de presidente do STJ, ele retomou o magistério na Faculdade de Direito da UFMA. Em entrevista ao Jornal Pequeno, Vidigal faz uma análise da recente decisão do TSE sobre a Lei da Ficha Limpa:

Jornal Pequeno – Qual a avaliação que o senhor faz da Lei já conhecida como Ficha Limpa para candidatos às eleições?

Edson Vidigal – Eu estava no TSE como Ministro quando tentei muitas vezes barrar os Fichas Sujas. Mas tinha sempre pela frente a exigência constitucional de que isso só seria possível mediante Lei Complementar. Muitas vezes discuti isso com o Ministro Néri da Silveira, nosso Presidente. Ele também tinha a mesma vontade, mas não tínhamos como ultrapassar a barreira. Agora, felizmente, temos com essa nova Lei Complementar um pequeno avanço, o que é melhor do que como estava.

JP – Esta Lei será válida já para as próximas eleições?

Vidigal – Não há decisão judicial ainda. O TSE apenas respondeu a uma consulta numa sessão administrativa. A última instância para dizer se vale ou não para as próximas eleições é o Supremo Tribunal Federal.

Estou com o voto do Ministro Marco Aurélio, que invocando o princípio da anualidade, previsto na Constituição, sustentou que essa Lei não se aplica às eleições deste ano. Os outros Ministros disseram que se aplica. Mas o Supremo, quando provocado, é que vai dizer. Só os Ministros do Supremo, por maioria, no Pleno, tem competência terminativa para dizer.

JP – Pelo fato de ter sido cassado pelo TSE, o ex-governador Jackson Lago corre o risco de enfrentar problemas em sua candidatura, por conta desta nova Lei?

Vidigal – Nenhum risco. Lei nenhuma num Estado de Direito Democrático pode retroagir para aumentar pena ou sanção, em especial se, no caso, a sanção de inelegibilidade por três anos já estava cumprida quando essa Lei Complementar entrou em vigor. Eu sei que haverá muita exploração política no Maranhão para gerar desanimo na Oposição, mas o Jackson será candidato, sim, e está com tudo para vencer as eleições.

JP – O que representou, para a sua trajetória política, a candidatura a governador nas eleições de 2006?

Vidigal – Saí da campanha com o espírito público mais oxigenado pelas esperanças que as pessoas depositaram, e ainda depositam, na possibilidade de podermos, todos juntos, empreendermos uma administração dinâmica, moderna, envolvente e capaz de tirarmos o Maranhão do atraso político e da pobreza social. Eu sinto que isso não vai demorar muito a acontecer.

JP – Por que, agora, a candidatura ao Senado da República?

Vidigal – Porque a vez ainda é do Jackson. Ele foi eleito para um mandato de quatro anos e estava na metade quando lhe deram a rasteirada, que não foi só nele enquanto depositário da confiança popular, mas também em todos maranhenses que votaram nele, cerca de um milhão e meio. O Governo que ele fazia foi interrompido. Os recursos que interpôs na Justiça contra a violência da cassação até hoje não foram julgados. Entendo que agora, no tribunal maior que é o tribunal popular, onde todos os eleitores são juízes, resolveremos essa pendenga, rescindiremos ou não essa cassação injusta.

Ah o Senado! O Brasil atravessa um momento difícil, a transição do autoritarismo para a democracia ainda não se completou. Há ainda muito resíduo autoritário nas nossas leis, mesmo as que foram feitas sob o regime da atual Constituição. Ainda faltam mais de duzentas leis entre as ordinárias e as complementares, previstas na Constituição. A Federação cambaleia e o Senado é o órgão do equilíbrio da Federação. Os Estados sofrem muito com o centralismo que privilegia o Executivo federal.

Precisamos de senadores que possam resgatar as nossas tradições de cultura, de civismo, de trabalho serio, de contribuição honesta para o Brasil. Muita gente no Maranhão não sabe para o que serve o Senado, nem sobre o que um Senador pode fazer, trabalhando sério, em favor da melhoria da vida das pessoas.

Na campanha, eu vou discutir essas questões. E quererei debatê-las em publico com todos os candidatos. Por exemplo, o Presidente do Senado nomeou uma Comissão para elaborar o projeto do novo Código de Processo Civil. Sabes quantos senadores fazem parte da Comissão? Nenhum. Imagina algum dos nossos honoráveis discutindo alterações no Código de Processo Civil... Ou no Código de Processo Penal. Eu estou preparado para ser um Senador que nunca seja motivo de vergonha para o Povo do Maranhão.

JP – Por que a decisão de se filiar ao PSDB?

Vidigal – Há anos, desde que terminou a campanha para Governador, que o PSDB me assedia. Primeiro foi o Castelo, com quem tenho ligações pessoais muito antigas, desde Caxias. Depois, o Roberto Rocha insistindo no convite. A deputada Gardênia também. Os partidos aqui no Maranhão são trincheiras de batalha de uma mesma guerra. Ou você está de um lado ou de outro.

Eu que nunca mudei de lado, pois minha luta desde moço sempre foi contra a opressão e a injustiça social, querendo sempre acabar com o coronelismo político, o qual no começo era encarnado pelo Senador Victorino Freire, eu que nunca abri mão de princípios, nunca me corrompi, me convenci que para a estratégia das Oposições eu poderia trabalhar melhor, rendendo mais, na trincheira do PSDB. A candidatura a Senador foi um pressuposto reafirmado para essa missão.

JP – Ao seu modo de ver, como ficará o palanque de José Serra no Maranhão, já que o grupo Sarney estará apoiando a candidatura de Dilma Rousseff?

Vidigal – O palanque do Serra estará ótimo. Vamos trabalhar muito e, anote, o Maranhão vai ser uma boa surpresa eleitoral para o Serra.

JP – Com sua experiência no campo do Direito, o senhor tem feito uma análise sobre a cassação de Jackson Lago no TSE. Houve anomalias, abusos ou aberrações naquele julgamento?

Vidigal – Tudo está reclamado nos recursos da defesa do Jackson, recursos que ainda não foram julgados. Houve supressão de instância, cerceamento de defesa, ofensa ao principio do contraditório e do devido processo legal. O Relator, responsável direto pela instrução e é a partir da instrução e das provas que ele tem que formar a sua convicção para depois julgar, o Relator nunca pôs os pés no Maranhão, onde a instrução processual transcorria.

A Constituição foi desrespeitada em pontos básicos – todo poder emana do Povo que o exerce por meio de representantes eleitos, e ella não foi eleita, perdeu no primeiro turno quando não alcançou maioria absoluta e perdeu no segundo turno porque quem obteve maioria absoluta foi o Jackson. Deram-lhe o poder sem que tivesse obtido os votos. E mais – naquele momento, ainda que fosse correta a decisão, sem os óbices constitucionais, ella não poderia ter sido diplomada porque já havia renunciado aos votos do 25 – PFL, depois DEM, quando se transferiu para o PMDB.

O TSE havia resolvido, semanas antes, que os votos são do partido e não do candidato. Ora, se são do partido ela não poderia levá-los para o PMDB. Logo não poderia ter sido diplomada. Mas foi. A Constituição diz que vagando os dois cargos, o do titular e o do vice, far-se-á nova eleição. Não fizeram nova eleição no caso do Maranhão. No Tocantins fizeram.

Eu quero ser Senador também para passar um pente fino nessas incongruências das leis eleitorais e dessas jurisprudências de ocasião, propondo leis objetivas que não dêem margem para os Juízes, por conta dos vazios, ficarem legislando.

JP – O que significam, ao seu modo de ver, as candidaturas ao governo tanto de Jackson Lago quanto de Flávio Dino?

Vidigal – São dois nomes de grande respeito. Os franceses têm um ditado – ah se a juventude soubesse e se a velhice pudesse... A juventude tem o entusiasmo, a maturidade tem a experiência. Os dois são assim como a junção da fome com a vontade de comer. O Maranhão ganha com um, ou com o outro. O Maranhão ganhará nesta eleição tendo os dois como candidatos ao Governo.

JP – Na campanha de 2006, o senhor apoiava Lula e porque agora, em 2010, estará em campo oposto, apoiando o adversário de Lula?

Vidigal – Primeiro, a minha pátria é o Maranhão. O Brasil acima de tudo, mas o Maranhão sempre em primeiro lugar. Segundo, o Lula agora não é candidato. Estaremos sempre no lado oposto de quem estiver ao lado de quem no Maranhão patrocina o atraso, a pobreza, o opróbrio. Quem vem, como o Serra agora, para somar nessas trincheiras é sempre bem vindo, terá o nosso entusiástico apoio.

JP – Houve alguma mudança no seu relacionamento pessoal e político com o ex-governador José Reinaldo? O que aconteceu de fato neste relacionamento?

Vidigal – Não aconteceu nada, continuo gostando dele. Eu acho o Zé Reinaldo um grande enxadrista, e no seu gosto pelo xadrez, um grande estrategista. Olha só essa aí que ele armou com a candidatura do Flávio.

JP – O senhor acredita então que, nesta próxima eleição, o povo terá a chance de impor uma derrota definitiva à oligarquia Sarney no Maranhão?

Vidigal – O nosso Povo está perdendo o medo. Colho nas minhas andanças pelo Maranhão dois sentimentos no meio do Povo – um é negativo, um sentimento de ódio, as pessoas começam a explicitar o seu ódio contra essa dominação desvairada, o Estado por quase 50 anos nas mãos de um mesmo grupo, renegando a República, conspirando contra a democracia, impedindo a alternância no poder.

O outro sentimento é positivo, é de compaixão pela pessoa do Jackson. Acham que ele foi injustiçado e que ele vai ter que voltar ao Governo para retomar os seus projetos de administração.

sábado, 5 de junho de 2010

Roberto Rocha afirma que, com Jackson, Serra terá palanque forte no Maranhão


Roberto Rocha, de mãos dadas com Jackson e outras lideranças, garante que José Serra terá palanque forte no Maranhão


O presidente do PSDB no Maranhão, deputado federal Roberto Rocha, considera que a pré-candidatura do ex-governador Jackson Lago, lançada em São Luís na última sexta-feira (28), é uma indicação de que José Serra, como candidato tucano à Presidência da República, terá um palanque forte no Maranhão.�
“São até agora quatro partidos – o PSDB, o PDT, o PPS e o PTC -, que inclusive poderão ganhar a adesão de outras siglas, para que possamos eleger Jackson Lago governador do nosso Estado e Serra presidente do Brasil”, afirmou Roberto Rocha.
Para ele, a eleição de Serra como sucessor do presidente Lula poderá representar um ambiente político muito melhor para o Maranhão. “Votar em José Serra vai melhorar a correlação de forças políticas em nosso Estado. Votar em Dilma significa reforçar a concentração de poder quase absoluta que existe hoje em nosso Estado”, afirmou Rocha.
Ele explicou que, depois de ter sido deputado por quatro mandatos, agora não pretende abrir mão da chance de ser candidato ao Senado. “Na minha primeira eleição”, lembrou Roberto Rocha, “tive 7 mil votos; na segunda, tive 27 mil votos; na terceira, tive 80 mil votos e na última eleição, para deputado federal, tive 80 mil votos. Fui, com muita honra, o deputado federal mais votado em 2006”.
Roberto Rocha assinalou que sua história de lutas agora o credencia para novos desafios. “Quero agora ser candidato a senador. Já fui filho de vereador, já fui filho de deputado estadual, filho de prefeito, filho de deputado federal, filho de governador. Meu pai foi tudo no Maranhão – de vereador a governador do Estado. Quero chegar ao Senado marcado pelo mesmo signo, o signo da lealdade. Ele foi aliado leal de seu grupo e eu, adversário leal desse mesmo grupo”, declarou o presidente do PSDB no Maranhão. �
Ele lembrou ainda que o seu pai, o ex-governador Luiz Rocha, por ser tão leal ao grupo Sarney, abriu mão da chance de ser senador pelo Maranhão. “Esta circunstância me motiva muito mais a lutar para ser senador, como forma de prestar homenagem à memória de meu pai”, afirmou Roberto Rocha. �
Durante o ato que lançou a pré-candidatura de Jackson Lago, na sexta-feira, tanto Roberto Rocha quanto o ex-ministro do STJ, Edson Vidigal, apontaram aberrações no processo judicial que reconduziu Roseana Sarney (PMDB) ao Palácio dos Leões. Para eles, foi engendrado um processo contra o então governador Jackson Lago no TSE com único propósito de cassá-lo. Segundo Vidigal no processo houve subtração de instância, um caso inédito na história da Justiça brasileira.
O deputado federal Roberto Rocha e Edson Vidigal, ambos candidatos ao Senado Federal pela coligação das quatro legendas, ressaltaram a importância de fortalecer o projeto nacional de apoio a José Serra no Maranhão. “Eu e o ministro Vidigal estamos oferecendo a nossa história para que o povo maranhense tenha a oportunidade de estabelecer uma nova correlação de forças na representação do Maranhão no Senado da República”, frisou Roberto Rocha.

O guarnicê cívico

É difícil descrever o arrebatamento que tomou conta dos presentes na pré-convenção dos quatro partidos – PSDB, PDT, PPS e PTC-, que se reuniram para firmar a aliança que irá propor novos rumos para o nosso Estado. O entusiasmo que contagiou a todos, dos pré-candidatos aos militantes, antecipa o ânimo com que iremos mergulhar nos embates eleitorais vindouros. Foi o nosso guarnicê, a toada para convocar todos a se reunir em torno do boi e afinar os tambores com o calor do fogo dos ideais que nos movem.
Também na política há a hora de reunir e a hora de caminhar junto. E nossa caminhada vai estar unida também em torno da eleição de José Serra para presidir os destinos do país. Com ele o Maranhão terá um parceiro para formular e implementar um processo de desenvolvimento em novas bases, integrado ao Brasil moderno, solidário com a dor do nosso povo e com o sentimento de urgência que os índices sociais do nosso Estado reclamam. Um projeto para que o Maranhão possa acertar o passo com o resto do país.
O clima efusivo da reunião sepulta de vez as cassandras que insistiam em afirmar que não conseguiríamos obter a convergência política para marchar juntos. Conseguimos muito mais, ao afinar os instrumentos pelo mesmo timbre de animação, fervor e esperança. Bem dizíamos, meses atrás, que a política não comporta mais adesões, um traço de práticas antigas que repudiamos. O que buscamos é a construção de plataformas solidárias de afirmação de princípios, doutrinas e estratégias que nos tornem artífices da construção de um outro Maranhão.
Além das nossas agremiações, tivemos a felicidade de contar com representantes de outros partidos numa demonstração de que as oposições, afora diferenças táticas, estão unidas sob o objetivo comum que é derrotar o atraso e estabelecer novos padrões para o desenvolvimento do Estado.
O tucano e a rosa, e mais dois partidos irmãos, o PTC e o PPS, deram as mãos de forma uníssona, representados por todos os seus dirigentes, sem uma única defecção. O recado é claro: estamos unidos, fortes e com espírito elevado para a luta.

* Artigo do deputado federal Roberto Rocha (PSDB), publicado na edição deste domingo (30 de maio) do Jornal Pequeno

terça-feira, 1 de junho de 2010

MP: Associação lamenta escolha de Roseana e Ricardo Murad


A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM) divulgou nesta terça-feira, dia 1º, nota oficial por meio da qual manifesta sua posição sobre o ato da governadora de nomear a segunda mais votada na lista tríplice para o cargo de procurador-geral de justiça. A AMPEM reconhece que a escolha é uma prerrogativa da chefe do Executivo, mas lamenta que o desejo da classe e o espírito democrático da Instituição não tenham sido respeitados. Abaixo a nota:
NOTA DA AMPEM
A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM) diante do ato de sua Excelência a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, de nomear a segunda mais votada para o cargo de procurador-geral de Justiça do Maranhão e em respeito a seus associados vem manifestar o que se segue:
Mesmo reconhecendo que a nomeação do procurador-geral de Justiça é de livre escolha do governador do Estado diante da lista tríplice composta a partir de votação dos seus membros, conforme reza o preceito constitucional, lamenta que mais uma vez a vontade da classe tenha sido preterida.
Historicamente, a AMPEM e sua entidade maior a CONAMP, tem se manifestado no sentido de assegurar que o espírito democrático dos membros do Ministério Público brasileiro seja respeitado quando da escolha do procurador-geral de Justiça, como vem sendo feito por outros chefes do Executivo, a exemplo o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, que sempre respeitou a escolha da maioria dos membros do Ministério Público Federal, nomeando o mais votado para o cargo de procurador-geral da República e da própria governadora do Estado, que prestigiou a democracia interna, quando da eleição ao cargo do Chefe da Defensoria Pública do Estado.

A Diretoria

terça-feira, 25 de maio de 2010

PSDB-PDT: aliança consolidada, que tem ainda o PPS e o PTC


Em reunião realizada na sede do Diretório Estadual do PSDB, nesta segunda-feira, ficou consolidada a aliança política do partido em torno da pré-candidatura do pedetista Jackson Lago ao governo do Maranhão. Ou seja, a tão esperada união entre o tucano e a rosa tornou-se, enfim, uma realidade.
Iniciada às 16h, a reunião estendeu-se até às 19h30 e foi contou com a participação das principais lideranças do PSDB e do PDT.
DISCURSOS
O presidente estadual do PSDB foi o primeiro a discursar. Roberto Rocha fez um breve histórico da relação política entre os tucanos e os trabalhistas no Maranhão e lembrou que a os dois partidos estão juntos desde as eleições de 2002, quando o deputado tucano renunciou a sua candidatura ao governo para apoiar o então candidato Jackson Lago.
“Estamos aqui para formalizar uma relação que vem desde 2002 e que só não foi possível ser renovada em 2006 por conta do instituto de verticalização. Agora é diferente, estamos certos que esta coligação é a melhor alternativa para o Maranhão, pois defendemos os mesmos ideais, o mesmo projeto, mostrando que somos coerentes com a nossa história. A aliança entre o tucano e rosa é uma realidade, que conta ainda com os companheiros do PPS e do PTC”, disse.
O pré-candidato a governador Jackson Lago também reconheceu o histórico de bom relacionamento entre as duas legendas, agradeceu o apoio dos tucanos e disse ainda que o seu palanque será do presidenciável José Serra (PSDB).
“Esse apoio do PSDB é muito importante para a nossa caminhada. O PDT retribui o apoio a nossa candidatura oferecendo o nosso palanque à candidatura de José Serra à presidente da República, pois não poderia estar no palanque daqueles que ajudaram a cassar o meu mandato”, afirmou o líder trabalhista.
Já o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, falou da importância do gesto de desprendimento do deputado Roberto Rocha ao recuar da pretensão em disputar a vaga de governador e de conduzir de forma republicana o acordo que selou a aliança entre o PSDB e o PDT.
“Tenho que reconhecer aqui mais uma vez o gesto de desprendimento do presidente Roberto Rocha que soube avaliar bem o momento político e recuar na disputa ao governo e se lançar candidato ao Senado. Da mesma forma, tem conduzido os entendimentos internos no PSDB com maestria”, disse.
O prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo, fez um lúcido pronunciamento onde defendeu ampliação da aliança para outros partidos e para a sociedade.
“Esse momento é histórico para todos nós. A consolidação dessa aliança favorecerá inclusive para que possa ser ampliada a outros partidos e ganhar a simpatia do conjunto da sociedade. Temos que ter o entendimento de que o nosso Brasil é o Maranhão”, defendeu.
Outro orador que elogiou a postura do presidente estadual do PSDB foi o deputado Carlos Brandão para quem “Roberto Rocha deu mais uma prova de comprometimento maior com o projeto das oposições que é derrotar a candidatura de Roseana Sarney”.
O ex-ministro do STJ e pré-candidato ao Senado, Edson Vidigal, direcionou o seu discurso para a importância do Maranhão em eleger um senador de oposição ao grupo Sarney.
“Tão importante quanto elegermos o Jackson Lago governador do Maranhão é eleger um senador da nossa coligação. A arena política principal é em Brasília e mais especificamente no Senado Federal. Se tivéssemos um senador da oposição não haveria cassação do companheiro Jackson Lago”, assegurou.
A reunião foi comandada pelo presente do estadual do PSDB, deputado Roberto Rocha, e estiveram presentes, além do pré-candidato Jackson Lago, o ex-vice-governador Pastor Porto, o presidente do PDT, deputado Julião Amim, os pré-candidatos a senador Edson Vidigal (PSDB) e Clodomir Paz (PDT), os deputados federais tucanos Carlos Brandão e Pinto Itamaraty, a deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB), deputado estadual Chico Leitoa (PDT), deputado Carlinhos Amorim (PDT), o ex-secretário de Estado Lula Almeida, o ex-secretário Wilson Carvalho, os prefeitos tucanos Sebastião Madeira (Imperatriz) e Ildemar Gonçalves (Açailândia), o prefeito de Porto Franco Deoclides Macedo (PDT), entre várias lideranças dos dois partidos.
O prefeito João Castelo tinha compromissos inadiáveis na prefeitura e não pode comparecer ao ato, cabendo a deputado Gardênia Castelo registrar o motivo da ausência do prefeito de São Luis, garantindo, contudo, que João Castelo está afinado com os propósitos das demais lideranças que compõem a aliança PSDB, PDT, PPS e PTC.

PPS/MA reafirma apoio a Serra durante encontro nacional do partido


Paulo Matos, José Serra e Altemar Lima
O presidente estadual do PPS, Paulo Matos, e o pré-candidato Altemar Lima, participaram no último final de semana da reunião do Diretório Nacional do PPS, em São Paulo. O encontro teve a participação do pré-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB).

O tucano proferiu palestra em que destacou a conjuntura política nacional e abriu espaço na agenda para discutir com os dirigentes estaduais a realidade de cada região. Os dirigentes do PPS maranhense aproveitaram a oportunidade para trocar impressões acerca do cenário eleitoral do estado e apresentar a proposta de plano de governo elaborada pelo partido em discussões com diversos segmentos da sociedade.


“Reafirmamos o nosso apoio incondicional à candidatura Serra e a nossa disposição para contribuir para a concretização de um palanque forte que viabilize a vitória do Serra e o restabelecimento da vontade popular elegendo um candidato de oposição ao grupo Sarney para o governo do Estado”, disse Paulo Matos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CONFIRMADO SHOW DA BANDA SCORPIONS EM SÃO LUÍS NO MÊS DE SETEMBRO

Está confirmado para o dia 24 de setembro, no Centro Histórico, o show da banda alemã Scorpions. A informação está no site oficial da banda. A organização do evento, segundo informações, está sob a coordenação da Cores Comunicação.
Nesta sexta-feira (21) já serão definidos os primeiros pontos de venda do lote de ingresso promocional. O show terá a abertura de uma banda nacional. O cachê do grupo Scorpions, de acordo com os organizadores, teria ficado em torno de R$ 500 mil reais.
Este blog - depois do site Kamaleão - foi o primeiro a anunciar a vinda dos cantores alemãs à São Luís, o que acabou ganhando forte repercussão no Estado. A cidade será uma das capitais brasileiras a receber a turnê 2010 “Get Your Sting and Blackout”.
Os ingressos mais baratos devem ficar no valor de R$ 80 reais. Com 45 anos de história e mais de 100 milhões de discos vendidos, Scorpions estará no Brasil em sua turnê de despedida.
A banda ficou consagrada com os sucessos Wind of change, Still loving you, Dust the wind, Rock you like a hurricane, Send me and angel entre outros.
Além de São Luís, São Paulo (dia 19) e Brasília (dia 22) são as outras duas cidades pelo qual a banda se apresentará.
Após duas passagens pelo Brasil, em 2005 e 2007, o grupo pode estar encerrando carreira, se apresentando pela última vez na capital maranhense.


Quem quiser obter mais informações pode mandar e-mails para scorpionsemsaoluis@gmail.com ou seguir o twitter: twitter.com/scorpionsemslz

PT vai intervir no Maranhão para forçar apoio a Roseana Sarney


Por ordem de Lula, partido terá de suspender encontro estadual e rever aliança com PC do B



Preocupada com o novo foco de incêndio político na campanha de Dilma Rousseff à Presidência, a cúpula do PT fará intervenção branca no Maranhão para obrigar o partido a apoiar a candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).

O primeiro passo do roteiro combinado com o Palácio do Planalto será suspender o Encontro Estadual do PT, marcado para sábado e domingo, sob o argumento de que haverá confronto entre as alas petistas. O último encontro, no dia 27 de março, havia aprovado a aliança com o deputado Flávio Dino (PC do B-MA) para a sucessão de Roseana.

Agora, a estratégia autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva consiste em empurrar a decisão sobre a chapa ao governo do Maranhão para o Diretório Nacional do PT, que vai se reunir em 12 de junho, véspera da convenção que homologará a candidatura de Dilma.

Sob pressão do Planalto, o diretório deverá dar sinal verde à coligação com Roseana, desmontando a parceria com o comunista Dino. Motivo: Lula quer palanque único para Dilma no Maranhão e alega que precisa do apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana.

Creolina. A manobra, porém, não ocorrerá sem traumas. "Pode ter morte no Maranhão", ameaçou o deputado Domingos Dutra (PT), que ocupou ontem a tribuna da Câmara para protestar contra a suspensão do encontro. "Se houver alguma tragédia lá, a responsabilidade será de Sarney, Roseana e da turma do PT que quer vender o partido."

O PT do Maranhão é dividido em duas correntes e uma delas ocupa cargos no governo Roseana. Pelo script acertado com Lula, a Executiva Estadual do PT vai aprovar resolução, hoje, suspendendo o encontro que indicaria o vice de Dino e os candidatos ao Senado, à Câmara e à Assembleia Legislativa.

Em rota de colisão com o comando petista, Domingos Dutra está organizando um ato político para sexta-feira, em São Luiz, que promete pôr mais combustível na crise. "Nós vamos lavar a estrela do PT com creolina para tirar a catinga dos Sarney", anunciou ele. "Ninguém entende por que Dilma não pode ter dois palanques no Maranhão se essa prática vai ocorrer em nove Estados. Dois palanques dão mais votos do que um."

Magoado, Dino afirmou que a cúpula do PT não pode "simplesmente ignorar" a decisão do partido de aderir à sua candidatura. "Isso seria um desrespeito a um aliado, um ato de violência, uma espécie de golpismo."